O que fazer em Sarajevo: roteiro de 1 ou 2 dias na capital da Bósnia-Herzegovina

Sarajevo foi uma das últimas paradas em nossa viagem de vinte dias pelos Balcãs, que além da Bósnia-Herzegovina, incluiu também Sérvia, Montenegro e Croácia.

Por um lado, eu tinha uma grande curiosidade em conhecer Sarajevo, palco de eventos importantíssimos da história humana e confluência entre ocidente e oriente. Por outro, sentia um certo receio de encontrar um lugar triste, marcado por guerras e conflitos, esquecido por muitos — afinal, Sarajevo é uma das capitais europeias que recebe menos visitantes. Tendo vivido minha adolescência nos anos 90, não conseguia deixar de associar Sarajevo a um dos conflitos mais brutais do continente europeu, sempre acompanhada pelo som melancólico da famosa música do U2.

Ah, como eu estava enganada! Sarajevo é uma cidade vibrante, acolhedora e autêntica, com o povo mais simpático que encontramos em toda a viagem e uma culinária deliciosa, e está perfeitamente preparada para receber os turistas. Acima de tudo, a cidade nos ensina a refletir sobre a vida e a perceber o quanto devemos ser gratos por tudo que temos.

Por estar fora dos roteiros turísticos habituais da Europa, Sarajevo reúne tudo que há de bom em uma capital europeia: cultura, gastronomia, preços acessíveis e sem overtourism.

Durante nossa roadtrip de 20 dias pelos Balcãs, visitamos Mostar e Sarajevo na Bósnia-Herzegovina e, com toda a convicção, afirmo que foram as melhores etapas de toda a viagem.



ruinas otomanas em Sarajevo - Tašlihan - em dia nublado de inverno, há neve no chão e muros

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Onde ficar em Sarajevo

Sarajevo é uma cidade compacta, e a melhor opção para se hospedar é na região central, chamada Baščaršija. Essa área histórica é perfeita para explorar a cidade a pé, com suas ruelas vibrantes, cafés aconchegantes e lojas de artesanato.

Durante nossa viagem, éramos sete pessoas — quatro adultos e três crianças — e ficamos três noites em Sarajevo. Escolhemos uma casa a uma curta distância da Baščaršija, que oferecia espaço suficiente para todos nós e uma vista deslumbrante do vale e das montanhas ao redor. A proximidade com as principais atrações tornou nossa estadia ainda mais agradável.

Se você prefere a comodidade de um hotel, uma das opções mais recomendadas é o Isa Begov Hamam Hotel, localizado perto da Ponte Latina. Este hotel ocupa um antigo banho turco, fundado em 1462, e foi restaurado com elegância no estilo do século 19, oferecendo uma experiência única e histórica.

Outra opção mais moderna é o Hotel Sana, situado a poucos passos da Baščaršija, com decoração moderna e quartos bem iluminados, e o Hotel Aziza, um pouco mais longe do centrinho, mas ainda assim com fácil acesso a pé.

Fora da Baščaršija, mas com ótima localização, o Hotel Holiday, além de ter todas as comididades que se pode esperar de grandes hotéis executivos em uma capital européia, é um marco pela sua relevância histórica, como marco da liberdade de imprensa durante a guerra. O hotel foi inteiramente renovado em 2017.

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Como se locomover em Sarajevo

A melhor forma de se locomover em Sarajevo é com seus próprios pés.

O centrinho, na região de Baščaršija é composto basicamente por ruas de pedestres (fechadas para o trânsito de veículos) e muitas vielas repletas de lojinhas, restaurantes e cafés. As principais atrações estão localizadas a uma curta distância umas das outras, e a pedida é ir andando e intercalando as visitas com paradas estratégicas para um café e doce que, você verá, serão difíceis de resistir.

Mas Sarajevo tem algumas atrações imperdíveis que ficam fora do centro. O Túnel da Esperança, o Museu Nacional, a antiga pista de bobsled e a bela região de Trebević são algumas atrações que valem a visita. Para chegar a esses locais, se você não estiver com carro, é possível pegar um táxi ou uber, ou usar o transporte público (ônibus e bondes). Para a pista de bobsled e Trebevic, é possível ir de teleférico, por si só um passeio que já vale a pena pelas vistas deslumbrantes da cidade e do vale.

Independentemente da forma que escolher, o transporte público em Sarajevo é eficiente, acessível e seguro.

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O que fazer em Sarajevo em dois dias

Durante nossa roadtrip de 20 dias pelos Balcãns, ficamos dois dias em Sarajevo – a tarde do primeiro dia, um dia inteiro, e a manhã do dia da saída.

Para já deixar tudo mastigadinho para vocês, juntei a programação que fizemos na tarde do 1º dia e na manhã do 3º dia em um único dia.

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Nosso roteiro de dois dias em Sarajevo foi o seguinte:

Dia 1: Tunel da Esperança pela manhã e Trebevic a tarde

A programação para esse dia requer que você use seu carro alugado, como nós fizemos, ou vá de uber/taxi (mais cômodo e rápido), ou de transporte público – consulte no Google Maps as opções, rotas e horários, funciona muito bem na Bósnia Herzegovina.

Tunel da Esperança

Comece o dia pelo Tunel da Esperança, conhecido como Tunel of Hope, que fica ao lado do aeroporto internacional de Sarajevo. Aliás, se estiver chegando de avião na cidade, ou indo embora pelo aeroporto, veja se dá para compatibilizar com esse passeio, aproveitando melhor seu tempo. Estime cerca de 1h00 a 1h30 para a visita.

Saravejo foi palco de um dos eventos mais tristes do século XX. Durante a Guerra dos Balcans, ficou de 05 de abril de 1992 a 29 de fevereiro de 1996, ou seja 3 anos, 10 meses e 24 dias, cercada por tropas sérvias, sem comunicação com o restante do mundo. Foi o mais longo cerco de uma cidade na época moderna. A única comunicação dos 440 mil então habitantes da cidade com o mundo era por um túnel sob a pista do aeroporto.

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O túnel ficava nos fundos desta casa, tinha 800 metros de extensão, 1 metro de largura e 1,6 metros de altura. Por ali passaram todos os suprimentos da cidade durante o período: comida, remédios, combustível, cabos de eletricidade e linha telefônica, armamentos, ajuda humanitária, cartas de amor, pessoas, autoridades, enfim, a vida e a esperança de dias melhores.

Hoje, apenas uma pequena parte de uma das entradas do túnel está aberta à visitação. Há uma exposição com vídeos sobre a construção do tunel e sobre a vida na cidade durante o cerco, e um pequeno museu com aterfatos da guerra e sobre a utilização do tunel. É possível caminhar alguns metros do trecho do tunel sob o terreno da casa,

É uma visita dura, mas essencial. Não deixe de fazê-la.

Pode ir com crianças? Não há limite etário para visitar o Tunel da Esperança; minhas filhas tinham 11 e 12 anos, e minha sobrinha 10 anos, quando fomos. Eu sou do partido que crianças devem ser apresentadas ao mundo em que vivem, ao que ocorre e ao que ocorreu, e com isso criar seu próprio repertório. Converse com seus filhos numa linguagem que entendam, com a profundidade que for adequada; explique o que significa uma guerra, o que os moradores de Sarajevo enfrentaram durante o período. Perguntas difíceis surgirão, mas se você está em Sarajevo, não tem como delas fujir.

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Trebevic, pista de Bobsled e Teleférico

Esse foi o passeio que fizemos no período da tarde do dia em que chegamos a Sarajevo. Saímos após o café da manhã de Mostar e chegamos em Sarajevo a tempo de almoçar no Restaurant Brus, em Trebevic. Era meados de janeiro e a garotada se esbaldou com a quantidade de neve que encontramos lá, foi a verdadeira festa para essas crianças que vivem nos trópicos e um dos momentos épicos da viagem.

Então anota a dica: se estiver viajando no inverno e quiser fazer valer o frio que está passando, ali é o lugar certo para encontrar neve. Há duas estações de esqui nos arredores de Sarajevo: Jahorina e Bjelašnica, onde se realizaram parte dos eventos esportivos das Olimpíadas de Inverno de 1984, quando a região ainda era parte da antiga Ioguslávia.

Em Trevevic está a pista de bobsled utilizada nessas Olimpíadas, ou melhor, o que sobrou dela. Com a queda do comunismo, o desmantelamento da Ioguslávia e o conflito armado que se instaurou na região, a pista foi abandonada e hoje parece que se mantém de pé grudada pela força das tintas dos grafitis.

Próximo à pista está o ponto final do teleférico que liga o centro da cidade à Trebevic em 9 minutos. Se o dia estiver favorecendo, vale a pena aproveitar o por-do-sol do mirante.

Dali fomos ao centro de Sarajevo, fizemos check-in na casa alugada pelo Booking, e saímos para já conhecer um pouquinho de Sarajevo a noite, na região da Baščaršija, com uma parada para um merecido drink. Aliás, fique tranquilo, apesar da Bósnia Herzegovina ser um país com grande parte da população muçulmana, o consumo de álcool é permitido e amplamente praticado pelos locais e turistas.

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Dia 2: explorar as atrações da Baščaršija

Esse dia foi dedicado inteiramente às atrações da região da Baščaršija e arredores. Dá para fazer tudo a pé, com exceção do Museu Nacional, Museu Histórico e Sniper Alley – fomos de bonde para esses, foi super tranquilo.

Com exceção dos museus, as demais atividades sugeridas são rápidas e não levarão, cada uma, mais de 20 minutos do seu tempo. Então a pedida é ir intercalando cada uma com uma parada para café, doce, almoço, café, doce e mais doce.

Para o almoço, recomendo pedir o autêntico prato bósnio: o cevapi, pequenos salsichões grelhados servidos com somun (um tipo de pão), cebolas e kaymak (parecido com o sour cream). Um dos restaurantes mais tradicionais da região da Baščaršija é o Ćevabdžinica Željo, onde chegamos na hora do rush e acabamos dividindo a mesa com um simpático grupo de habitantes locais, que nos ensinaram que o cevapi se come com as mãos, e presentearam minhas filhas com o doce típico local, Lokum.

Principais atrações da Baščaršija

Um dos marcos mais famosos de Sarajevo, a Fonte Sebilj foi construída em 1752 e, segundo a lenda local, os visitantes que beberem desta icônica fonte de madeira voltarão a Sarajevo algum dia. Nem preciso falar que bebi e completei a garrafinha. É um ótimo local para fotos e para começar a entrar no espírito da cidade, com seus minaretes e a chamada para a prece.

Dali, caminhando em direção ao Rio Miljacka, você estará adentrando o coração do mercado da Baščaršija, com suas inúmeras lojas de artesanato e produtos locais e cafés.

Virando a direita, você facilmente encontrará a Mesquita Gazi Husrev-beg , a mais importante mesquita da cidade, que data de 1531, e seu imponente minarete de 45 metros. Mesmo que você não possa entrar para admirar o belíssimo interior, vale a pena andar pelos seus jardins e fontes.

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Siga pelas ruelas da Baščaršija, ou se preferir vá pela Obala Kulina Bana, a rua que margeia o Rio Miljacka, até a Ponte Latina. Nessa fatídica esquina, o arquiduque Franz Ferdinand foi assinado em 1914, evento que desencadeou a Primeira Guerra Mundial. Ali há o Museu Sarajevo 1878-1918, focado no período austro-húngaro e no assassinato que ali ocorreu.

Outro marco em Sarajevo está no início da Rua Ferhadija, a rua comercial peatonal, com o marco do encontro de culturas leste-oeste, o “Sarajevo Meeting of Cultures”. Eu não tive muita criatividade, mas dá para fazer fotos e vídeos bem legais por ali.

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Museus da Baščaršija

O que não falta em Sarajevo, e especialmente na região da Baščaršija, são museus, que retratam a história da Bósnia Herzegovina e, especialmente, da cidade de Sarajevo.

Já mencionei o Museu Sarajevo 1878-1918, uma pequena sala na esquina em que o arquiduque Franz Ferdinand foi assinado, que abrange a época em que a cidade era parte do Império Austro-Húngaro, e o assassinato que desencadeou a Primeira Guerra Mundial.

Próximo a Mesquita Gazi Husrev-beg está o primeiro museu do nosso circuito, o Bruza Bezistan, um edifício histórico do período otomano que abriga um museu sobre a história da cidade. É uma visita rápida, mas bastante interessante para compreender um pouco sobre a confluência de culturas e povos que é Sarajevo.

Nos meandros da Baščaršija, próximo à Catedral do Sagrado Coração, o Museu dos Crimes contra a Humanidade e Genocídio, apresenta, de forma contundente, as atrocidades que ocorreram por toda Bósnia Herzegovina durante a guerra dos anos 1990, por meio de vídeos, fotos e objetos pessoais, combinados com relatos pessoais.

A menos de duas quadras está o Museu Judaico, situado na sinagoga mais antiga da cidade. Durante o domínio otomano, Sarajevo manteve uma postura religiosa relativamente aberta e abrigou aqueles fugidos da inquisição espanhola. Infelizmente, a maior parte da comunidade judaica foi morta, ou fugiu, durante a Segunda Guerra Mundial.

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Ali perto está a Galerija 11/07/95 e o Srebrenica Genocide Memorial, que documentam um dos capítulos mais sombrios da história recente da Bósnia, oferecendo uma reflexão profunda sobre os eventos do genocídio de Srebrenica.

Fora da Baščaršija, mas a poucas quadras da Sebelij, está o War Childhood Museum, um dos museus mais tocantes da Bósnia-Herzegovina. A guerra é ali tratada através dos olhos das crianças que viveram esse período. Os itens expostos e as histórias pessoais são comoventes e esclarecedores. Se for para visitar um único museu sobre esse período da história do país, que seja esse.

Vale a pena visitar a Svrzo House, que fica muito próximo ao War Childhood Museum, um oásis de whitewahed walls, cobbled courtyards and dark timber. Essa casa-museu do século 18 te transporta para a vida em Sarajevo durante os tempos otomanos. Infelizmente, quando fomos, estava fechada.

A Fortaleza Amarela, a uma curta caminhada de Baščaršija, é o melhor ponto para assitir ao por-do-sol na cidade.

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Museus fora da Baščaršija

Se ainda tiver tempo e energia, vale a pena pegar um ônibus ou bonde até o Museu Nacional da Bósnia Herzegovina, que tem diversas alas com exposições sobre a história da região, exibições e um jardim botânico. Fomos lá para ver o “Sarajevo Haggadah“, um importante manuscrito judaico, datado do século XIV, que se destaca por ser uma das mais antigas e ricas representações da tradição da Páscoa judaica, ou Pessach, com ilustrações detalhadas e coloridas – mais interessante que o livro em si, é sua história: sobreviveu à Inquisição, a duas Guerras Mundiais e a Guerra dos Balcãs, com a ajuda não de judeus, mas de católicos e muçulmanos. Infelizmente, sala que o abriga estava em reforma e não o vimos.

Na frente do Museu Nacional está o Hotel Holiday, antigamente Holiday Inn, o hotel que abrigou os jornalistas que cobriram a Guerra dos Balcans e o Cerco a Sarajevo. A avenida que separa os dois prédios, hoje uma avenida movimentada, cercada de prédios e comércios. era na época conhecida como “avenida dos franco-atiradores”, ou Sniper Alley, onde fraco-atiradores sérvios atacavam que ousasse atravessá-la.

Na mesma esquina está o Museu Histórico da Bósnia Herzegovina, uma construção moderna em vidro e concreto impactante, na qual entramos inadvertidamente pensando ser o Museu Nacional. De qualquer forma, a visita valeu pela exposição sobre o período do Cerco a Sarajevo, que me pareceu mais envolvente e fácil de absorver que a do Museu dos Crimes contra a Humanidade e Genocídio.

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O que fazer em Sarajevo em 1 dia

Se você só tem um dia para conhecer Sarajevo, prepare-se: acorde cedo, calçe um sapato confortável e bora que você tem muito a ver e fazer.

Recomendo começar o dia pelo Tunel da Esperança. Confira o horário de funcionamento no site oficial; para aproveitar melhor o dia, recomendo chegar lá o mais cedo possível.

Depois, é só seguir o roteiro do dia 2, aproveitando ao máximo tudo que puder da Baščaršija.

Se sobrar energia, ou se você estiver visitando Sarajevo naqueles longos dias de verão, talvez ainda dê tempo de pegaro teleférico e ver o anoitecer do mirante de Trebevic. Confira os horários no site oficial.

Um dia em Sarajevo é o suficiente para causar uma impressão inesquecível. A mistura das culturas otomana e ocidental, a história rica da cidade, as ruelas animadas da Baščaršija, as pessoas acolhedoras, a comida saborosa e as vistas incríveis de suas colinas fazem de Sarajevo um lugar especial.

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Mapa da nossa roadtrip pelo Leste Europeu

Nosso roteiro de (quase) 3 semanas pelo leste europeu incluiu rodar por 4 países: Sérvia, Montenegro, Croácia e Bósnia.

Foram 1.960 km percorridos em 18 dias (já que o primeiro e último dia foram dias de trânsito: aeroporto-hotel-aeroporto).

No mapa abaixo você consegue ver os detalhes do nosso roteiro, é só clicar e salvar na sua conta do Google. Quando você for por planejar sua próxima viagem aos Balcans, já sabe por onde começar 😉

Nesse post explico como eu uso o Google MyMaps para planejar minhas viagens, é um recurso muito bom, vale a pena conhecer!

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Este post é parte de um movimento para reviver a blogagem coletiva.

Se você curtiu minhas dicas do que fazer em Sarajevo, não deixe de conferir o que mais rolou nesta edição da blogagem coletiva “O que fazer em” ao redor do mundo. Tem 25 sugestões em Denver, Colorado, tem dicas imperdíveis do que fazer em Bariloche, em Londres para fãs da Jane Austen, e para quem deseja explorar mais longe, muitas dicas do que fazer em Chang Mai, na Tailândia. E para quem, assim como eu, adora explorar o mundo com os pequenos, há também ótimas opções, desde Buenos Aires com crianças até o norte da África com o que fazer em Marraquexe com crianças.

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