Ilha Terceira, Açores: dicas e roteiro para explorar a ilha

Se eu te contar que no meio do Oceano Atlântico norte você encontrará uma ilha com paisagens surreais, cuja capital é Patrimônio Mundial da UNESCO, e que guarda aquele clima de paraíso ainda não descoberto pelo turismo de massa. Acredita que esse lugar existe?

Bem vindo à Ilha Terceira, no Arquipélago dos Açores, em Portugal.

A Ilha Terceira leva esse nome por ter sido a terceira descoberta pelos portugueses e, coincidência ou não, é a terceira maior dentre as nove ilhas que compõem o arquipélago dos Açores.

Foi também a terceira que visitamos no nosso roteiro de uma semana pelos Açores: a primeira foi a Ilha de São Miguel, depois a Ilha do Pico e, por fim, a Ilha Terceira – confira nos links nosso roteiro completo e as sugestões do que fazer e onde ficar em cada uma dessas ilhas.

E segue a leitura que tem muita informação para te ajudar a planejar sua viagem à Ilha Terceira, nos Açores.

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Como chegar na Ilha Terceira, nos Açores

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Por ser uma das principais ilhas dos Açores, chegar na Ilha Terceira é relativamente fácil, tanto de avião, quanto de barco.

Há voos diários conectando a ilha a Portugal continental (Lisboa e Porto). Na época em que escrevi esse post, também havia voos semanais aos Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e São Francisco), e à Zurich, na Suiça. Como a malha aérea muda muito, recomendo conferir as rotas disponíveis no site flightsfrom.com antes de começar a planejar a viagem.

Em nossa viagem pelos Açores, chegamos no arquipélago com um voo low cost de Lisboa à Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, e saímos da Ilha Terceira num voo da Azores Airlines (SATA) com destino ao Porto. Se você pretende conhecer diversas ilhas nos Açores, o ideal é começar por uma dessas duas e terminar pela outra.

A Ilha Terceira é muito bem conectada com as demais ilhas dos Açores pelos voos regionais da SATA: há voos para São Miguel, Graciosa, Faial, São Jorge, Pico e Flores.

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Outra forma de chegar na Ilha Terceira é de barco. Ela é uma das ilhas do “Grupo Central” dos Açores, em conjunto com Pico, Faial, São Jorge e Graciosa.

Há linhas regulares de barco conectando essas ilhas em boa parte do ano, operados pela Atlantico Line. Na Ilha Terceira há dois portos, em Angra do Heroísmo e em Praia da Vitória, servidos por diferentes linhas, conforme abaixo – mas não custa repetir: confira rotas e horários atualizados no site da Atlantico Line.

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Como se locomover na Ilha Terceira

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Apesar de ser a terceira maior ilha dos Açores, a Ilha Terceira não é grande: tem aproximadamente 29km de comprimento por 18km de largura, com perímetro de cerca de 90km. 

A melhor forma de se locomover na ilha é alugando um carro: as principais atrações são distantes umas das outras, sem falar que uma das coisas mais legais para se fazer nos Açores é apreciar a paisagem. Que forma melhor se não com suas próprias rodas, podendo parar em quantos mirantes quiser e fazer tudo no seu próprio tempo?

Na Ilha Terceira, alugamos o carro, via rentcars, na Europcar; o processo de retirada e devolução do veículo no aeroporto foi super simples e rápido, sem nenhuma surpresa.

As estradas da ilha são ótimas. Todas em pista simples, bem sinalizadas, e não há pedágios. Não tivemos nenhum problema.

É importante ter sempre o aplicativo do Google Maps funcionando; mas sempre faço o download do mapa da ilha para evitar problemas caso a conexão esteja meio ruim e gastar menos dados.

Além da Ilha Terceira, em nosso roteiro pelos Açores visitamos também a Ilha de São Miguel e a Ilha do Pico, confira os posts específicos para mais detalhes.

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Onde ficar na Ilha Terceira

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A melhor região para se hospedar na Ilha Terceira é em Angra do Heroísmo.

Ficamos numa casa muito agradável, a BayView House, com localização mais que privilegiada. Situada a poucos metros da marina da cidade e da Igreja da Misericórdia, numa ruela tranquila, é uma casa de 2 quartos, que hospeda até 5 pessoas tranquilamente.

Outras opções que havia cogitado foram o Açores Autêntico Boutique Hotel e o moderno Terceira Mar Hotel. Com um excelente relação custo-benefício, o Globo Happy Hostel parece ser a melhor opção para quem busca uma viagem mais econômica.

Uma experiência incrível seria ficar na Pousada Castelo de São Sebastião, que ocupa uma antiga fortaleza do século XVI localizada no topo de uma falésia, usada para a defesa da cidade contra piratas que cobiçavam as riquezas vindas do Brasil e da Índia. Hoje, transformada em um hotel aconchegante com decoração moderna, oferece uma estadia histórica com muito charme.

Aproveite e já pesquise sua hospedagem no quadro abaixo:

 

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O que fazer na Ilha Terceira

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Ficamos dois dias e meio na Ilha Terceira. Considero que foi tempo suficiente para conhecer as principais áreas e atrações da ilha. Logicamente, se você tiver mais tempo, há muito mais o que visitar na ilha.

Mas se você estiver realmente apertado de tempo, em dois dias dá para fazer um bom apanhado; agora se você tiver só um dia para ficar na ilha, vá! Não deixe de conhecer a Ilha Terceira!

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Angra do Heroísmo

Fundada no século XV, Angra do Heroísmo desempenhou um papel crucial na época das grandes navegações, servindo como ponto estratégico para embarcações que cruzavam o Atlântico. Esse período próspero deixou um rico legado arquitetônico, com dois imponentes fortes marítimos dos séculos XVI (Forte de São Sebastião e Fortaleza de São João Batista), além de uma notável coleção de catedrais, igrejas e conventos em estilo barroco. Isso tudo levou a ter seu centro histórico reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO – foi a primeira cidade portuguesa a receber esse título.

Como estávamos hospedadas no centro histórico da cidade, fomos conhecendo Angra do Heroísmo aos poucos: a cada vez que saíamos para almoçar, jantar, ou para simplesmente bater perna depois de um dia inteiro rodando pela ilha, caminhavamos por suas ruas de paralelepípedos, descobrindo casarões coloridos, igrejas, cafés e lojas.

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O que conhecer em Angra do Heroísmo

  • Escadarias e Portas da Cidade, com a estátua de Vasco da Gama e a azul e branca Igreja da Misericórdia
  • Caminhe pela Rua Direita, entre casarões tradicionais, até a Praça Velha, com lindos prédios históricos
  • A poucas quadras dali está a belíssima Sé Catedral de Angra do Heroísmo, e atrás dela o Palácio Bettencourt. O Convento de São Gonçalo fica um pouco mais adiante. Outras edificações religiosas que podem ser interessantes são a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a Igreja e Solar de Nossa Senhora dos Remédios
  • Vale a pena conhecer o Museu histórico de Angra do Heroísmo, no antigo Convento de São Francisco, e a vizinha Igreja de Nossa Senhora da Guia.
  • O Jardim Duque da Terceira é um parque-jardim botânico bastante agradável
  • Visite o Forte de São Sebastião (entrada grátis). Foi a primeira grande fortificação da cidade, construída no século XVI, para, em conjunto com a Fortaleza de São João Batista no Monte Brasil, defender o porto, à época o mais importante dos Açores, onde escalavam as embarcações provenientes do Brasil e das Índias em direção a Portugal. Ali hoje funciona a Pousada Castelo de São Sebastião, mas é possível visitar o Forte mesmo sem estar hospedado na pousada.
  • Caminhe pela orla marítima da Baía de Angra e pelo cais da Marina até o pequeno farol, com lindas vistas da cidade

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Onde comer em Angra do Heroísmo

Já falei para vocês que nos Açores tive algumas das melhores experiências gastronômicas de Portugal? Agora leve em consideração que Portugal é, na minha opinião, um dos países em que se come melhor no mundo (só perde para o Japão e empata com a Itália), então se prepare que maus apuros gastronômicos não serão problema em Portugal.

Em Angra do Heroísmo, comemos no O Chico (muito bom), fizemos um lanche rápido na Mercearia d’Angra, e comemos uns doces no O Forno, o restante das refeições aproveitamos e fizemos na nossa casa.

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Algar do Carvão

Foi o primeiro atrativo que visitamos na Ilha Terceira. Afinal de contas, não é todo dia que você tem a chance de entrar na cratera de um vulcão – sim, uma chaminé vulcância, que você pode descer em plena segurança. Me senti o verdadeiro Otto Lidenbrock, personagem de Julio Verne, em sua jornada ao centro da Terra.

Porém não se preocupe, a cratera está extinta e a lava solidificada. É inclusive um pouco frio lá dentro. A emoção de adentrar na cratera, ah, essa sim permanece acesa!

Após caminhar por dois túneis e descer 338 degraus, chega-se ao interior do Algar do Carvão, numa cratera de cerca de 15m x 20m, que termina 90 metros abaixo da superfície em uma lagoa de águas límpidas.

A visitação é organizada pela associação Os Montanheiros e custa €10,00. Confira no site datas de funcionamento, pois na época em que este post foi escrito, o Algar do Carvão e seu centro de visitantes estavam fechados para obras, com previsão de abertura do novo “CAVE – Centro Açoriano Vulcano Espeloelógico” em março de 2026.

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Monte Brasil

O Monte Brasil é uma península vulcânica que se destaca na paisagem da Ilha Terceira, resultado do colapso de um antigo vulcão submarino extinto.

Circundando toda a base do monte está a Fortaleza de São João Batista, que é a maior construção militar dos Açores e uma das maiores já erguidas pelos portugueses ao redor do mundo. Vale a pena dar uma volta e explorar a fortaleza, cuja construção iniciou em fins do século XVI. As visitas são guiadas e devem ser agendadas com antecedência pelo contato nesse link.

No Monte Brasil, há diversos pontos de observação, como o Pico das Cruzinhas, o Alto da Caldeira — onde se observa a caldeira do antigo vulcão —, além do Pico do Facho, Pico da Quebrada e Pico do Zimbreiro. Os três primeiros são acessíveis de carro. Há também uma trilha de 7,5 km que interliga esses mirantes, mas não tivemos a oportunidade de percorrê-la.

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Além da Ilha Terceira, em nosso roteiro pelos Açores visitamos também a Ilha de São Miguel e a Ilha do Pico, confira os posts específicos para mais detalhes.

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Região leste da Ilha Terceira

Depois de visitar o Forte de São Sebastião e o Monte Brasil, saímos de Angra do Heroísmo no sentido leste, seguindo pela estrada que margeia a costa. As principais paradas que fizemos:

Fajã do Ficher e Miradouro da Laginha

Um mirante em meio a rochas de lava solidificada, com vistas para o Monte Brasil e o Ilhéu das Cabras.

Miradouro da Cruz do Canário

Outro miradouro que vale a pena conferir (aliás, o que não falta nos Açores são miradouros!). Um pouco mais adiante estão as Piscinas Naturais do Refugo e da Salga (não fomos nestas).

Porto Judeu e os Impérios do Divino Espírito Santo.

Porto Judeu é uma vila tipicamente açoriana com um lindo Império – você deve estar, agora, se perguntando o mesmo que eu me perguntei quando vi essa frase pela primeira vez: “Império???”

Ao longo de toda Ilha Terceira (e em outras ilhas dos Açores também), há diversos pequenos templos chamados “Impérios”, com arquitetura semelhante: uma porta ladeada por duas grandes janelas (em alguns casos quatro janelas), e um frontão decorado (usualmente indicando o ano de construção), mas cada um com cores e detalhes próprios. Pelo que entendi, esses impérios assumem grande importância durantes as festas do Divino Espírito Santo, na época da Páscoa e Pentecostes.

Rodando pela ilha, preste atenção para identificá-los e apreciar sua beleza, diz-se que há mais de 50 Impérios na Ilha Terceira.

Miradouro da Serra do Cume

Sem dúvida, um dos pontos mais famosos da Ilha Terceira – e com razão. Do alto, a vista quase 360º revela os campos verdes divididos por muretas de pedra vulcânica, que parecem se estender por toda a ilha. Chegando no mirante você entenderá porque o vale é apelidado “colcha de retalhos“.

O que se vê é, na realidade, o interior da Caldeira dos Cinco Picos (a maior caldeira dos Açores, com diâmetro médio de 7km), e alguns cones de outras estruturas vulcânicas. Poderíamos ter ficado ali por horas, mas a ventania, que por pouco não me derrubou algumas vezes (e olha que não sou uma mulher pequena), encurtou nossa parada.

Se você não estiver com seu veículo alugado, é possível conhecer a costa leste da ilha em tours como esse.

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Praia da Vitória e região norte da Ilha Terceira

Praia da Vitória é a segunda maior cidade da Ilha Terceira e um dos poucos lugares da ilha com faixa de areia, em que dá para curtir a praia. No dia da nossa visita, porém, o frio e o vento não nos deixaram nem cogitar vestir os biquínis.

Chegamos à Praia da Vitória depois de visitar o Miradouro da Serra do Cume, demos uma volta pela cidade e seguimos para o Miradouro Humberto Delgado, que fica ao lado do aeroporto da ilha. Aliás, a ventania nesse mirante conseguiu ser ainda mais intensa que a da Serra do Cume!

Foi também de Praia da Vitória que partimos para o passeio de avistamento de cetáceos, que conto mais adiante.

Já na região de Agualva, há uma pequena trilha — a Trilha da Ribeira do Agualva — que acompanha o curso de um riacho e passa por vilarejos até chegar à Cascata das Frechas. Não conseguimos fazê-la, já que o tempo não ajudou, mas nos disseram que é uma caminhada fácil e linda.

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Piscinas naturais de Biscoitos

De Praia de Vitória, seguimos pela estrada em explorando a região norte da Ilha Terceira.

Há alguns mirantes no caminho, mas o mais interessante da região são sem dúvida as piscinas naturais de Biscoitos.

Rochas vulcânicas ao longo da costa formam verdadeiras piscinas naturais, que em alguns trechos foram adaptadas com degraus, rampas e escadas.

Imagino que quando chegamos lá era maré alta (não chequei), pois as ondas estavam muito fortes – muito fortes mesmo – e algumas das divisões entre as piscinas estavam visivelmente submersas.

Apesar do sol, o vento e o frio que fazia naquela manhã de abril me impediu de sequer pensar em por o dedinho na água. Mas, como sempre, tem gente que parece não sentir frio e foi se divertir nas águas (veja na foto acima!).

Se você for entrar na água, verifique com atenção as áreas em que não oferecem risco – quando fomos, somente essa piscina da foto, em que há pessoas na água, me parecia segura para nadar. 

Há estrutura com banheiros e vestiários, mas como não entramos na água, nem chegamos a verificar as instalações. Também há um bar (que está mal avaliado) e quiosques vendendo produtos regionais. O estacionamento é grátis (como, aliás, a maioria na Ilha Terceira). Caso prefira, há tours de dia inteiro pela ilha que passam nas principais atrações da costa, entre elas a piscina dos Biscoitos.

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Região Central da Ilha Terceira

Furnas do Enxofre e Gruta do Natal

As Furnas do Enxofre e a Gruta do Natal são outras das atrações imperdíveis da Ilha Terceira. Ficam na mesma região do Algar do Carvão e normalmente visitadas no mesmo dia. Como já havíamos visitado o Algar no fim da tarde do primeiro dia na Ilha, deixamos para visitá-las no segundo dia.

Se você estiver sem carro próprio, há diversos tours que partem de Angra do Heroísmo e vistam as cavernas, confira no link.

Floresta Negra

Bastante próximo às atrações acima, a Floresta Negra é uma mata fechada e escura (daí o nome), que rende ótimas fotos. Uma visita rápida, mas agradável.

Ali perto há a Trilha dos Mistérios Negros, uma trilha de cerca de 5 quilômetros por dentro da mata, que dizem ser imperdível (mas nós deixamos para a próxima).

Lagoa das Patas

Outra visita que pode ser rápida se você estiver com pressa, ou lenta se quiser admirar a beleza e a tranquilidade do local: a água calma do lago, os patos a nadarem livremente, as árvores gigantes e lindíssimas que circundam a área, o riacho que corre ao lado.

Serra de Santa Bárbara e miradouro

Um dos locais emblematicos da ilha pela sua vista, que dizem ser fantástica.

Mas, como já disse no post sobre com nosso roteiro completo pelos Açores, o clima nos Açores é imprevisível, pode estar um dia lindo mas, ao chegar ao miradouro, não se ver nada. A opção é esperar alguns minutos e ver se a vista se descortina, ou se resignar e voltar à Angra do Heroísmo para um merecido descanso depois de mais um dia de exploração pelos Açores – esta foi a nossa escolha.

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Avistamento de Cetáceos

Um dos passeios que estava no topo da minha wishlist para os Açores era o de avistamento de cetáceos. Pela sua localização, o arquipélago é um dos melhores lugares do mundo para observar baleias e golfinhos: entre espécies residentes e migratórias, comuns ou raras, mais de 27 tipos de cetáceos são avistados em suas águas. Há diversas companhias que operam os passeios, como a Water4fun, a Picos de Aventura e Ocean Emotion, dentre outras.

Estivemos lá em abril — primavera, uma época que, segundo nos disseram, é excelente para avistar baleias. Nesse período, os três maiores animais do planeta (a baleia-azul, a baleia-comum e a baleia-sardinheira) migram do sul, onde passaram os meses de inverno, ao norte. Imagine minha animação com o passeio, eu que, até então, nunca havia visto baleias na natureza.

Saímos cedo de Praia da Vitória. O barco era um bote grande — chamado zodiac — e estava lotado de turistas. Lotado no nível máximo, sem nem um único lugar vago.

O dia estava típico dos Açores: vento, algumas nuvens e chuva fraca em momentos esparsos. Colocamos os coletes salva-vidas e as capas de chuva, ouvimos as explicações dos guias sobre os animais que poderíamos encontrar (dois dias antes haviam avistado baleias-azuis, nos disseram) e as instruções de segurança. Aceitei um medicamento contra enjoo que me foi oferecido. Pra quê?! Me derrubou.

Partimos. Durante todo o passeio, fiquei bocejando e me esforçando para não cair do banco (e do barco). A cada bocejo, litros de água salgada desciam pela minha garganta. Estava com meu celular, cartões de banco e passaporte na bolsa tiracolo, por baixo do colete salva-vidas, e só conseguia pensar que, se caísse no mar, provavelmente não morreria, mas como faria para seguir viagem e voltar ao Brasil?

Seguimos mar adentro, enfrentando ondas e mais ondas, como nunca havia visto. Em um dado momento, os guias identificaram os animais. Reunindo todas as minhas energias, olhei: golfinhos. O barco acelerou em direção ao local. Eram cerca de três ou quatro golfinhos (não me lembro a espécie), que nadaram próximos ao barco por alguns minutos antes de seguirem viagem.

Ainda continuamos a busca pelas baleias, mas sem sucesso.

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Voltamos finalmente à terra firme, onde um piso estável, um lanche e litros de café me ajudaram a recobrar parte das forças.

A frustração, no entanto, durou pouco. No final do mesmo mês de abril, vi baleias pela primeira vez em Ushuaia, na Argentina, e algumas semanas depois, em Seward, no Alasca.

Se vale a pena o passeio? Sem dúvidas! Como toda experiência na natureza, estamos sujeitos ao clima e ao comportamento imprevisível dos animais, e isso faz parte da aventura. Mesmo sem ter avistado baleias, a expectativa do encontro e a história para contar já valeram a experiência. Não poderia voltar para casa sem ao menos ter tentado.

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Mapa com itinerário da viagem aos Açores

Aqui está o mapa do Google MyMaps com nosso roteiro de uma semana pelos Açores, é só clicar e salvar na sua conta do Google. Quando você for por planejar sua próxima viagem aos Açores, já sabe por onde começar 😉

Nesse post explico como eu uso o Google MyMaps para planejar minhas viagens, é um recurso muito bom, vale a pena conhecer!

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Como usar esse mapa: Clique na aba localizada no canto superior esquerdo do mapa para acessar várias camadas, incluindo pontos de interesse e rotas. Você pode escolher quais camadas visualizar selecionando-as no check-box correspondente. Para obter detalhes adicionais sobre pontos de interesse específicos, clique nos ícones correspondentes no mapa.

É fácil salvar este mapa em sua conta do Google Maps: clique no ícone de estrela próximo ao título do mapa. Para acessá-lo no seu celular ou computador, abra o Google Maps, toque no botão de menu, vá para “Meus Lugares”, selecione “Mapas” e você encontrará este mapa listado entre os seus mapas salvos.

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