Guatemala – Roteiro de dez dias

Quer um destino que misture cultura, história, beleza natural e aventura, com clima bom e comida deliciosa, povo simpático e preços super razoáveis?

Encontrou a Guatemala!

Há muito tempo a Guatemala estava na nossa lista de desejos. Apesar de relativamente próxima do Brasil, parecia um local tão distante…

Até então, não conhecíamos ninguém que tivesse ido para lá. Realmente, até hoje a Guatemala não é um destino que brasileiros costumem ir, e raramente vemos notícias ou marketing turístico do país no Brasil. Somando isso à (injusta, ao menos pela nossa experiência) fama de ser um local violento e perigoso, todos ficaram surpresos quando falamos que estaríamos passando uns dias por lá com duas crianças pequenas (na época, com 6 e 7 anos de idade). Simplesmente fechamos os ouvidos para opiniões alheias, arrumamos as malas e fomos.

Foi uma viagem incrível. Superou todas as expectativas.

O país é lindo! Cidades históricas, da época da colonização espanhola, paisagens de tirar o folego, ruínas maias impressionantes, cachoeiras e rios de água transparente. Dá até para surfar na costa do Pacífico (pelo que dizem os entendidos – não somos do ramo). As pessoas são super amigáveis, atenciosas e abriam um sorriso gigante quando descobriam que éramos do Brasil (que confirmamos não ser uma nacionalidade muito frequente por lá). A estrutura turística funcionou muito bem, os preços eram razoáveis e o clima excelente.

Vamos, então, ao roteiro de dez dias na Guatemala!

Optamos por não alugar carro e fizemos todos os deslocamentos com base em transfers (reservei alguns diretamente com os hotéis e outros pelo getyourguide.com) e pegamos um voo interno.


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Dia 1 – Como chegar à Guatemala

Chegamos no Aeroporto de Cidade da Guatemala, o principal do país.

Não há voos direto de São Paulo à Cidade da Guatemala. Voamos pela Avianca e fizemos uma conexão rápida e sem grandes percalços em Bogotá.

Pela pesquisa que fiz na época, também é possível ir à Guatemala pela Copa Airlines, via Panamá, ou pelos Estados Unidos, sendo que o melhor ponto para fazer conexão é em Miami (neste caso, certifique-se quanto à necessidade de visto americano).

Optamos por não ficar na capital na ida – mas passamos uma noite e uma manhã lá quando pegamos o voo de volta.

Na ida, chegamos no aeroporto e fomos direto à Antigua, que fica a cerca de 40km de distância. No aeroporto, o transfer estava a nossa espera, e em cerca de 1 hora havíamos chegado ao destino.

É possível alugar carro, mas como você verá abaixo, nós não alugamos e não sentimos falta de um veículo: há muita estrutura turística nas regiões que fomos e muita oferta de serviços, a preços bastante razoáveis. Fora que, pelo que vimos, o trânsito nas ruelas e estradinhas é bem caótico, com motoristas alucinados e sem noção de todos os tipos, motos, biciletas, pessoas (muitas pessoas!) andando a pé na estrada, cachorros, gatos, galinhas, cabras, bodes e tudo mais que você pode imaginar. Não que seja impossível dirigir, mas certamente requer bastante atenção e paciência.

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Dias 2 e 3 – Antigua

Antigua é uma pequena cidade rodeada por vulcões no sul do país e foi a primeira parada de nosso roteiro de 10 dias pela Guatemala.

Onde se hospedar em Antigua

Ficamos hospedados no Hotel Casa del Parque, um hotel pequeno, bem charmoso, no centro da cidade. O quarto em que ficamos era ótimo para 4 pessoas e tinha uma vista espetacular. Mas espetacular mesmo. Sem brincadeira, da janela lateral víamos o Vulcão de Água, da janela frontal o Vulcão de Fogo e o Acantenago. Mas aí já estou adiantando o que tem nesse post específico sobre o que fazer em Antigua, em breve estará no ar.

Outras opções de hospedagem que eu havia gostado foram o Porta Hotel Antigua e o Hotel Museo Spa Casa Santo Domingo (esse fica em um antigo convento, parece lindíssimo e está muito bem avaliado). Confira preços e disponiblidade aqui:

 

Ficamos apenas 2 dias / 3 noites em Antigua, mas poderíamos ter ficado tranquilamente mais 1 ou 2 dias. A cidade é linda, com ruelas em paralelepípedo e casas da época da colonização espanhola, inúmeras ingrejas, em diversos estados de conservação, vários restaurantes e bares e cafés deliciosos. As ingrejas em ruínas rendem fotos lindíssimas. Sem falar no trekking para o vulcão Acantenago, que não fizemos pois achamos que, na época, as crianças não dariam conta da subida.

O que fazer em Antigua, Guatemala

Em um dia ficamos curtindo a cidade e outro dia fizemos o tour vulcão Pacaya, que estava em plena atividade naquele momento.

Com alguns dias a mais por lá, e se você gosta de aventura, sugiro fazer a trilha ao vulcão Acatenango. Dá para fazer em um único dia, mas dizem ser bem puxado, então a maior parte dos tours envolver fazer a trilha em dois dias acampando no alto do vulcão. De lá, é possível ver o Vulcão Fuego em plena erupção, uma imagem que certamente deve ser deslumbrante, especialmente a noite.

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Dias 4 a 7 – Lago Atitlan

De Antigua, saímos logo cedo em uma van que nos levou a Atitlan, um trajeto de pouco mais de 2 horas.

O Lago Atitlan é cercado por três vulcões – Atitlán, San Pedro e Tolimán (nenhum deles ativo) e um dos lagos de maior beleza natural que já vi.

Há diversas cidadezinhas ao seu redor, ficamos na vila de Panajachel, que parece ser o local com a melhor estrutura turística na região – além disso, dali dá para apreciar o por-do-sol maravilhoso no lago.

Nossos dias por lá tiveram passeios de barco e stand-up no lago, conhecemos a Reserva Natural Atitlan, onde há trilhas, borboletário e um conjunto de tirolesas pela floresta, conhecemos as vilas ao redor do lago, curtimos por-do-sol, aproveitamos os restaurantes e cafes, emfim, férias no melhor estilo.

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Onde se hospedar no Lago Atitlán

Ficamos hospedados no Hotel Porta del Lago, que tem uma localização perfeita a beira do lago (foto abaixo). Todos os quartos (salvo engano) tem vista para o lago, com uma varanda super agradável, que te convida a sentar lá e apreciar a vista. O hotel é antigo e poderia muito bem passar por uma atualização na decoração, mas com a localização que tem você nem vai reparar nisso. As camas eram boas, o café da manhã ok e a piscina excelente. Dá tranquilamente para ir a pé ao centrinho da vila.

Outra opção que parece bem interessante, mas que fica numa localização mais isolada (aparentemente acessível somente por barco), em Jaibalito, é o Hotel La Casa del Mundo – ficamos umas horinhas por lá tomando uma cervejinha e aproveitando a vista. O Hotel Toliman, em San Lucas Tolimán, parece também uma ótima opção caso prefira ficar naquela região.

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Dia 8 – Voltar à Cidade da Guatemala e voo para Flores

Saímos de Panajachel após o almoço e fomos direto ao aeroporto da Cidade da Guatemala (cerca de 2h30min) para pegar um voo com destino a Flores, o aeroporto mais próximo do destino mais aguardado da viagem: as ruínas maias de Tikal.

Em Flores, um transfer nos aguardava no aeroporto e nos levou ao nosso hotel, que ficava bem na entrada do Parque Nacional de Tikal – Hotel Jaguar Inn Tikal

Onde se hospedar em Tikal e Flores

Na época em que viajamos, haviam 3 hotéis na entrada do parque: além do Jaguar Inn Tikal em que ficamos, há o Hotel Tikal Inn (que tem uma piscina que parece bem simpática), o Jungle Lodge Tikal Hostel (também com piscina) e o Jungle Lodge Tikal (ao lado do hostel, ambos parecem ser ligados).

Escolhi o Hotel Jaguar Inn Tikal pois era o único deles que tinha disponibilidade para as datas que poderíamos viajar – subvertendo todos os princípios do planejamento de viagens, este hotel foi o primeiro item reservado da viagem, antes mesmo da compra das passagens aéreas, e o restante do roteiro foi definido a partir daí.

As outras opções de hospedagem são na cidade de Flores, que fica a cerca de 1h20 de carro do parque. Recomendo muito, mas muito mesmo, que você consiga se hospedar em algum desses hotéis próximos ao parque. Não são caros e a estrutura é bem satisfatória. Há diversas agências que fazem o passeio de dia inteiro para Tikal saindo de Flores.

A vantagem de se hospedar perto do parque é que você pode (e deve) ir a pé ao parque. Algo como 100 m de distância. Isso muda completamente sua experiência ao visitar Tikal. Você consegue fugir das multidões, visitar o parque no seu ritmo, curtir sem pressa. Tudo isso fora a possibilidade de ver um céu estrelado inesquecível.

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Dia 9 – Parque Tikal

Dá para visitar o parque tranquilamente em um único dia. Se estiver com tempo, em 2 dias você consegue percorrer o parque com mais calma e aproveitar algumas trilhas na região.

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Dia 10 – Saída

Acordamos cedo e o transfer nos levou ao próximo destino da viagem: Belize!

De Tikal até a fronteira com Belize são cerca de 2 horas; chegando na fronteira, fizemos os trâmites de imigração a pé, e ao chegarmos ao outro lado, um motorista belizense nos aguardava, com seu carro belizense, para continuarmos a viagem até San Ignacio, nossa primeira parada no país.

Agora dá uma olhada no post de Belize (desculpe, estará no ar em breve!), te garanto que você vai, assim como nós, amar esse país tão pequenino, mas tão cheio de locais legais para conhecer e experiências incríveis para vivenciar.

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