A Andalucia é uma das regiões mais lindas da Espanha.
Ao sul da península Ibérica, passeando por ruelas de paralelepípedos onde o islamismo e o cristianismo se alternaram por séculos resultando numa lindíssima fusão que impressiona a cada esquina; em que cada cidade traz uma miríade de palácios, igrejas, mesquitas convertidas em igrejas, torres e monumentos; foi aí que passamos alguns dias, absorvendo arte e história e comendo muitas tapas regadas a vinho branco (e suco de laranja natural para as crianças).
Era julho, muito sol, muito calor – muito calor mesmo – e estávamos em um super road-trip por Portugal, acompanhados de outra família de amigos (em breve vai ter o post com nosso roteiro lusitano). Esses nossos companheiros de viagem (que também nos acompanharam na Noruega, dessa viagem o post está aqui) só conseguiam ficar duas semanas por lá, então nos vimos tendo que tomar uma decisão: as crianças tinham trinta dias de férias, ficaríamos 16 em Portugal, vamos aproveitar e curtir mais um pouquinho mais do verão europeu?
Eu já havia me apaixonado pelo sul da Espanha lá nos idos da década de 90, quando estive por lá mochilando com orçamento restritíssimo que, além de lindas fotos em papel, me deixou aquele gostinho de quero mais. A decisão para mim era mais que óbvia: levar marido e filhas para uma imersão de história, arte e sabores na Andalucia.
Fizemos um road-trip bem rápido, foram só dez dias, poderíamos ter ficado bem mais tempo – ao final deste post, como sempre faço, coloco minhas sugestões do que fazer se tiver uns dias a mais ou a menos para explorar essa região.
Como não tínhamos todo o tempo que a região merece, tivemos que fazer escolhas, e selecionamos o que tem de melhor por lá. Confira aqui nosso roteiro completo pela Andalucia, com todas as dicas que você precisa para aproveitar ao máximo sua viagem pelo sul da Espanha.
Todos os nossos posts sobre a Espanha, para te inspirar e ajudar na sua viagem:
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Neste post, você vai encontrar:
Toggle1º e 2º dia – Ronda
Como chegar em Ronda
Estávamos terminando a road-trip por Portugal, no Algarve. Como não consegui uma locadora em que pudéssemos retirar o carro em um país e devolver em outro, tivemos que retornar nosso carro português alugado ainda em território português (devolvemos em Faro, a cerca de 45km da fronteira com a Espanha).
Em Faro pegamos um ônibus com destino a Sevilha. Super tranquilo, não há controle de fronteira, o motorista mal-e-mal olhou nossos passaportes antes de embarcarmos e pronto, em pouco mais de 2 horas estávamos na rodoviária de Sevilha. De lá, pegamos um taxi ao aeroporto, onde retiramos nosso carro alugado e partimos rumo à Ronda.
De Sevilha à Ronda são cerca de 130km, facilmente cobertos em 1h45 de carro.
Saímos de Ronda para Granada são 180 km em cerca de 2 horas de carro.
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O que fazer em Ronda
Ronda, uma das “cidades brancas” (pueblos blancos) da Andalucia, é uma das mais incríveis cidades da Espanha por sua localização geográfica. Fica às bordas dos penhascos do cânion do rio Guadalevín, que atravessa o centro da cidade.
Fiz um post específico com os detalhes de tudo que fizemos em Ronda. Além da belíssima Puente Nueva, que atravessa o desfiladeiro ligando os dois lados da cidade, há diversos mirantes ao longo tanto da parte alta do cânion, quanto da parte baixa.
Sem falar nos restaurantes e cafés – uma das coisas mais legais para se fazer ao visitar pequenas cidades na Europa é apreciar a culinária local. Pela minha experiência, a comida tende a ser mais gostosa e os preços mais baixos.
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Onde se hospedar em Ronda
Se você curte hotéis charmosos, uma das melhores opções da cidade é o Catalonia Ronda – confira neste post que eu conto onde ficamos e mais detalhes sobre as outras acomodações na cidade, ou então neste, em que escolhi Ronda como uma das 5 cidadezinhas que você precisa conhecer na Europa.
Confira disponibilidade e tarifas aqui:
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3º e 4º dia – Granada
Como chegar em Granada
De Ronda, fomos dirigindo até Granada, são 180 km em cerca de 2 horas de carro.
Dirigir pela Espanha é tranquilo, as estradas são ótimas, a mão de direção é a usual (igual ao Brasil), as placas em espanhol são fáceis de ser entendidas, ou seja, super tranquilo.
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O que fazer em Granada
É em Granada que fica a Alhambra, um dos (se não o mais) pontos turísticos mais visitado da Espanha.
Não faz diferença se você já viu uma ou milhares de fotos e vídeos da Alhambra, você ficará impactado ao entrar nos jardins e palácios. Arrisco dizer que, quanto mais fotos e vídeos da Alhambra você já viu, maior será a emoção que sentirá ao finalmente estar lá.
O complexo da Alhambra inclui vários edifícios, torres, muralhas, jardins e uma mesquita, mas são os intricados entalhes nas pedras e elementos decorativos, as delicadas filigranas, os magníficos tetos forrados de azulejos, os arcos graciosos e os pátios serenos dos Palácios Nazaries que vão te deixar de queixo caído.
Granada é uma cidade tão linda e especial que fiz um super post, contando em detalhes tudo que há para fazer em 2 dias em Granada, confira.
Na prática, ficamos em Granada apenas 1 dia e meio. Chegamos após o almoço e, depois de ir até as bilheterias da Alhambra (conto a saga em detalhes no post sobre Granada), passeamos pela cidade. O dia seguinte foi destinado à aproveitar ao máximo a Alhambra, e no outro dia já partimos em direção à Córdoba.
Poderíamos ter ficado no mínimo mais um dia inteiro em Granada para curtir melhor a cidade, aproveitar para passear com mais calma.
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Ingressos para Alhambra
A Alhambra é composta por duas partes, os Jardins Generalife e os Palácios Nazaríes.
É possível visitar somente os Jardins, ou os Jardins e Palácios. Recomendo, obviamente, conhecer ambos. É IMPRESCINDÍVEL comprar os ingrssos com antecedência, recomendo fazer pelo site oficial (em espanhol ou inglês), onde você encontra todas as informações sobre preços, horários e acessibilidade. Caso não consiga comprar os ingressos, vale a pena tentar via tours como este aqui ou este aqui (a princípio) sem filas.
Para mais detalhes sobre como comprar os ingressos para Alhambra, vale a pena conferir nosso post sobre o que fazer em Granada.
A entrada para os Palácios Nasrides é com horário marcado (já era mesmo antes da pandemia) e o horário é estritamente controlado, não libera um minuto antes e (acredito eu) não seja possível entrar atrasado.
Qualquer que seja a forma que você for visitar a Alhambra, recomendo pegar o audio-guia (tem em português), é muito bom e ajuda a conhecer a história não só da Alhambra como de toda a região.
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Onde ficar em Granada
Nessa viagem, optamos por ficar em apartamento – com as crianças já grandinhas, é sempre bom ter mais espaço, então nas últimas viagens sempre tento dar prioridade a apartamento. Ficamos num apartamenton o Barrio del Realejo, muito bem localizado e confortável.
Se você prefere se hospedar em hotéis, opções não faltam em Granada, mas as minhas escolhas seriam o Carmen de la Alcubilla del Caracol, um hotel pequeno, em uma casa histórica e com uma vista espetacular da cidade, e o Casa Morisca Hotel, também em uma casa histórica (impressão minha ou amo hotéis em casas históricas?). Uma opção mais amigável ao bolso seria o Hotel Párraga Siete, numa localização super central, próximo a diversos bares e restaurantes, ou o Porcel Navas, também na mesma região.
Para saber mais, confira esse post, que conto tudo que fizemos na nossa visita à Granada.
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5º e 6º dia – Córdoba
Como chegar em Córdoba
Saímos cedo de Granada rumo à Córdoba, são cerca de 200km, cobertos tranquilamente em pouco mais de 2 horas. Como já mencionei, as estradas na região são ótimas, a maior parte do caminho é pista dupla e o trânsito estava bem tranquilo.
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O que fazer em Córdoba
Córdoba tem duas principais atrações, que recomendo você não perder de forma alguma (e que, talvez, tenham sido as que te motivaram a incluir essa cidade no seu roteiro): a Mesquita-Catedral e o Alcazár dos Reis Cristãos.
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Mesquita Catedral de Córdoba
A Mesquita de Córdoba é um dos mais marcantes exemplos de arquitetura islâmica, e provavelmente você já viu alguma foto de seu característico interior, em que colunas unidas por arcos vermelhos e brancos se projetam aparentemente até o infinito. Os arcos são belíssimos, mas a Mesquita é muito mais que isso.
Sua construção remonta a uma igreja do século VI, transformada em mesquita em 786 e a partir de então sofrendo diversas ampliações e alterações ao longo dos séculos. Representou um marco para a época, por abandonar o foco vertical usualmente aplicado nas construções religiosas islâmicas e adotar uma proposta horizontal.
Em 1236 foi convertida em uma igreja cristã, com a construção de diversas estruturas em seu interior, incluindo nave central, coro, cúpula e torre. Ainda assim, até hoje é considerada um dos maiores ícones da arquitetura e arte islâmica na Europa.
A visita à Mesquita é impressionante. Pelo Patio de los Naranjos, você entra em uma mesquita, um pouco escura e com teto relativamente baixo, até que, de repente, se vê dentro de uma imensa catedral, com tudo aquilo usualmente encontrado em catedrais góticas e renascentistas da mesma época. A Sylvia, do blog Lugares de Memória, conta a história da Mesquita de Córdoba, templo de muçulmanos e católicos nesse post, vale conferir!
Recomendo pegar, logo na entrada, o folheto informativo e o áudio-guia (tem em português e tem versão infantil), essenciais para entender as diversas partes da Mesquita, com sua história, características e propósitos, conhecimento que torna a visita muito mais prazerosa e interessante.
Aliás, recomendo que você busque, em qualquer local que visitar, o máximo de informações possíveis, principalmente sobre a história do local e das pessoas envolvidas, o que faz com que não só sua visita seja mais agradável, mas você saia de lá diferente do que entrou, com mais cultura, conhecimento e repertório para a compreensão do mundo. Se você gosta de tours guiados, aqui tem algumas opções.
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Alcazár dos Reis Cristãos
Outra atração imperdível é o Alcazar de los Reyes Cristianos, um castelo-fortaleza construído nos séculos XIII-XIV e onde os reis cristãos, Isabel e Fernando, conheceram e comissionaram Cristovão Colombo. Os jardins do palácio são imperdíveis. Ali perto há os Baños del Alcázar Califal, vale a pena conhecer.
O bairro da Judería (Jewish quarter), próximo a mesquita, é um labirinto de ruelas e pracinhas, prédios brancos com janelas emolduradas em amarelo, portas de ferro, e pátios arborizados. Uma delícia para caminhar, parar para um drinque ou jantar, ainda que esteja dominado por turistas e com mais lojinhas de souvenirs do que pode parecer possível.
Aliás, por falar em pátios arborizados (e principalmente se você estiver visitando a cidade no verão, como nós fizemos), recomendo parar uns momento em alguns deles, pois além de lindos e agradabilíssimos, são ótimos para se refrescar um pouco do calor absurdo que faz por lá. Vale a pena conhecer o Palacio de Viana, a Asociación de Amigos de los Patios Cordobeses e os Patios de San Basilio.
Também próxima à Mesquita, vale a pena caminhar pela Puente Romano e se você é fã de flamenco, não perca o Centro Flamenco Fosforito.
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Onde ficar em Córdoba
Para manter o padrão da viagem, em Córdoba também ficamos em um Airbnb. Um apartamento de dois quartos, muito bem localizado e super confortável – o melhor apartamento da viagem (o de Ronda também foi ótimo, mas este era mais espaçoso).
Se você é do time hotel, Granada tem diversas excelentes opções de hospedagem, mas minhas escolhas seriam o Hotel Patio del Posadero, que fica em uma linda casa do século XV com um pátio delicioso, ou o Hesperia Cordoba, com uma decoração mais moderna e clean. Numa faixa mais econômica, o Cordoba Carpe Diem.
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7º ao 9º dia – Sevilha
Como chegar em Sevilha
De Córdoba à Sevilha são cerca de 140km, que fizemos tranquilamente em 1 hora e meia. Chegando em Sevilha, devolvemos nosso carro alugado no aeroporto e pegamos um taxi para o Airbnb, que ficava na região central da cidade.
Sevilha é a capital da região da Andalucia, a maior das cidades que visitamos. A deixamos para o final justamente por ser a cidade com o maior aeroporto da região, que nos permitiria mais facilmente pegar o voo de volta a casa (fomos de Air Europa, com conexão em Madrid).
O que acabamos por fazer foi uma volta no sul da Espanha. Alugamos e devolvemos o carro em Sevilha, e assim não precisarmos pagar taxa de retorno do carro em lugar diferente (aquelas taxas exorbitantes que as locadoras cobram quando você retira o carro alugado em um lugar e devolve em outro) – foi um alívio, já que essas taxas tendem a ser bem altas (em Portugal, tivemos que pagar, pois pegamos o carro em Lisboa e devolvemos em Faro).
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O que fazer em Sevilha
Ficamos 3 dias em Sevilha (na prática, 2 dias inteiros e 2 meios-dias), foi suficiente para conhecer as principais atrações da cidade. Considerando que tinhamos apenas 10 dias (no total) de viagem, foi um bom tempo para ficar por lá; se não houvesse restrição de tempo, a cidade tem muito a oferecer e não faltaria o que fazer por lá por mais alguns dias.
Dá para conhecer a cidade tranquilamente a pé, apesar de ser a maior de todas as cidades que visitamos.
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Catedral e torre da Giralda
A Catedral e a torre da Giralda são uma das principais atrações. Por mais que você não seja católico, ou não tão ligado em questões religiosas ou espirituais, a Catedral de Sevilha será mesmo assim inspiradora. Se você, então, for daqueles – como eu – aficionados por história e arquitetura, vai ficar deslumbrado com o edifício e tudo que o envolve.
Construída entre 1434 e 1517 sobre os resquícios de uma antiga mesquita, é considerada (dependendo da fonte) a maior catedral gótica do mundo.
Vale a pena subir ao alto da torre – a Giralda, como é conhecida, que foi adaptada a partir do minarete da mesquita sobre a qual a catedral foi erguida
No interior da Catedral, não tem como perder a monumental tumba de Cristóvão Colombo, nem tampouco a Capilla Mayor e seu deslumbrante altar. Resumindo: qualquer que seja sua fé, ou inexistência dela, a visita à Catedral é imperdível.
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Real Alcazar de Sevilha
Outro must-see em Sevilha é o Real Alcazar. Depois de termos conhecido a Alhambra em Granada e o Alcazar dos Reyes Cristianos em Córdoba, confesso que pensei “ah não, mais uma fortaleza-palácio cristão-islâmico para visitar”. Pois é, você também pode achar que será mais do mesmo, mas te digo: deixe de lado a preguiça e vá, pois irá se surpreender com o Real Alcazar. O lugar é um espetáculo. Os fãs de Games of Thrones reconhecerão alguns sets de filmagem, então você pode imaginar o nível do que há por visitar.
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Aquário de Sevilha
Como estávamos viajando com crianças, um dia fomos ao Aquário de Sevilha. “Ah não, mais um aquário?!” você pode pensar, assim como eu pensei. Confesso que fiquei com certa preguiça de ir rsss. Mas vale a pena. O aquário é muito legal e vou te contar o porquê.
Você sabia que foi dali de Sevilha que partiu a expedição de Fernando de Magalhães, aquela que fez a primeira a circum-navegação do planeta? (eu não sabia). O aquário busca retratar essa navegação histórica, mostrando os diversos ambientes marítimos que a frota encontrou e contando a história desse feito. Achei perfeito. Aqui tem o link para o site oficial do aquário.
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Parque de Maria Luisa e Plaza de España
Perto do Aquário fica o Parque de Maria Luisa, bem agradável para passear, e a Plaza de España, um dos cartões postais da cidade e sempre agradável para passear e curtir um pouco dos artistas de rua que se apresentam por ali.
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Metropol Parasol – As setas
Em Sevilha, mais cedo ou mais tarde, você vai se deparar com o Metropol Parasol, também chamado ”Las Setas” ou “Cogumelos“, uma estrutura em madeira desenhada pelo arquiteto alemão Jürgen Mayer-Hermann e concluída em 2011, na Plaza de la Encarnación. No fim do dia, aproveite para apreciar o por-do-sol passeanda pela parte superior da estrutura.
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Museus de Sevilha
Não bastasse tudo isso, ainda há museus interessantíssimos pela cidade, desde museus históricos, aqueológicos, de arte e até um museu das ilusões. A Patrícia do Descobrir Viajando traz todos os detalhes para você descobrir os museus de Sevilha nesse post, vale a pena conferir.
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Onde ficar em Sevilha
Nessa viagem, acabamos nos hospedando só em apartamentos. Em Sevilha ficamos no Zentral Suites & Apartments (o anúncio é de uma administradora de apartamentos para locação, o nosso foi o apartamento de 2 dormitórios da Morgado 5; no mesmo anúncio há outros com localização e configuração diferentes). A localização era boa, as camas eram muito confortáveis e ter dois banheiros foi ótimo, porém de todos os que ficamos na viagem foi o que menos gostei. De qualquer forma, ainda assim vale a pena.
Opções de hotel não faltam em Sevilha, Las Casas de El Arenal e Casa Romana Hotel Boutique seriam as minhas escolhas, com bom custo benefício.
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10º dia – Voltar para casa
No último dia, ainda conseguimos aproveitar um pouquinho da manhã em Sevilha, tomar um café delicioso, passear um pouco na região central, almoçar rapidinho e ir para o aeroporto pegar o voo de volta para casa.
Voamos AirEuropa, com escala em Madrid. Foi absolutamente tranquilo. O aeroporto de Sevilha é relativamente pequeno e estava bem cheio, mas o voo saiu no horário.
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Roteiro completo e detalhado de nossa viagem pela Andalucia
Aqui o mapa do Google MyMaps, com nosso roteiro completo pela Andalucia, é só clicar e salvar na sua conta do Google. Quando você for por planejar sua próxima viagem à Espanha já sabe por onde começar 😉
No mapa você pode ver detalhes de tudo o que fizemos, onde ficamos e os melhores lugares que fomos. Existem diferentes camadas, com cores diferentes, uma para cada área que visitamos. A linha azul é a rota que percorremos de carro.
Confira como criar um mapa para sua viagem; quando eu digo que minhas viagens mudaram de nível depois que comecei a usá-los, não é exagero!
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Sugestões de adaptações ao roteiro
Se tivéssemos mais tempo…
Eu adoraria ter tido mais alguns dias (talvez semanas?) para passear e conhecer melhor o sul da Espanha. Malaga, Cadiz, Sierra Nevada, Baeza, Úbeda e a lista continua. Uma cidadezinha mais linda que a outra, dá para passar meses por lá, qualquer que seja a época do ano.
Se tivéssemos um dia a mais, seria dedicado à Granada. Um segundo dia a mais seria em Córdoba ou – se você curte estrada e não liga de passar rapidamente por um lugar, incluiria uma parada em Málaga, no caminho de Ronda à Granada.
Com três dias a mais no roteiro, um deles dedicado à Granada e os outros dois seriam ou em Sierra Nevada (se fosse inverno) ou em Malaga, na Costa do Sol (restante do ano).
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Se tivéssemos menos tempo…
Excluir do itinerário lugares que amamos é difícil. Nesse roteiro, com menos tempo disponível, a charmosa Ronda teria sido deixada para outra oportunidade.
Daria para fazer tudo que fizemos em uma semana? Sim. Eu recomendo? Não. Passar correndo por mil lugares, ainda mais lugares tão ricos em cultura, história, arte e com comida deliciosa, só iria te deixar estressado e frustrado. Então, se o tempo é curto, dê uma olhada com calma no que fizemos, procure outras fontes, pesquise bem e faça suas escolhas.
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