Japão – Roteiro de 4 semanas!

O melhor roteiro do Japão para sua primeira visita ao país do sol nascente. O mix perfeito de tradição e modernidade, metrópoles e vilarejos, aventura e gastronomia, para que você ame sua visita ao Japão tanto quanto a gente amou!

Tinhamos 4 semanas para viajar pelo Japão e tenho que confessar: não foi nada fácil!

Não foi fácil planejar essa viagem, não foi fácil arranjar tempo e dinheiro para ir ao Japão, não foi fácil chegar lá.

Mas valeu cada centavo e cada minuto (e, no final, não foi nem um pouco fácil voltar para casa 😉)

Valeu todos os perrengues, as inúmeras horas em voos que pareciam não ter fim, as doze horas de diferença no fuso horário, enfim, se tudo isso te assusta (e, sim, me assustava também!), fique sabendo que no momento que você começar a experimentar o gostinho das terras nipônicas, você – assim como eu – vai se pegar pensando: “deveria ter vindo aqui antes!”

Então vem aqui que vou te ajudar com um roteiro super top do Japão, todo mastigadinho aqui para você, tudo testado e aprovado!



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ROTEIRO – JAPÃO EM 4 SEMANAS

Vou dizer uma coisa: que orgulho desse roteiro! Ficou muito bom (modesta, sim eu sou 😉😂)

Em 4 semanas, conseguimos conhecer um bocado desse país incrível: teve cidade grande com arranha-céus e placares neons, cidade grande histórica, cidade grande “normal”, cidade pequena histórica, cidade pequeninia perdida no meio das montanhas, montanhas, montanhas nevadas, cachoeiras, Monte Fuji visto de longe (duas vezes!), parques temáticos, ensinamentos sobre guerras e – principalmente – sobre a paz, comida boa, cerveja gelada e gente amigável. Não poderia pedir mais.

Vamos lá:

Dias 1️⃣ a 9️⃣ Tóquio, com bate-e-volta para Nikko, Kamakura e Kawaguchi-ko

Dia 1️⃣0️⃣ ida a Magome (Alpes Japoneses)

Dia 1️⃣1️⃣ Rota Nakasendo até Tsumago e trem para Matsumoto

Dia 1️⃣2️⃣ Matsumoto e trem para Shinano-Omachi

Dia 1️⃣3️⃣ Tateyama Kurobe Alpine Route, pernoite em Toyama

Dias 1️⃣4️⃣ a 1️⃣6️⃣ Takayama, com bate-e-volta para Shirakawa-go. No último dia, trem para Hiroshima

Dias 1️⃣7️⃣ a 1️⃣9️⃣Hiroshima, com bate-e-volta a Miyajima, no último dia trem para Kyoto com parada em Himeji

Dias 2️⃣0️⃣ a 2️⃣5️⃣ Quioto, com bate-e-volta a Nara e Lake Biwa

Dias 2️⃣6️⃣ e 2️⃣7️⃣ Osaka

Esse roteiro de 4 semanas no Japão foi feito em julho, no auge do verão. Pode ser feito em qualquer época do ano, exceto a Tateyama Kurobe Alpine Route, que só funciona de abril a novembro (checar datas específicas e detalhes em https://www.alpen-route.com/en/)

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COMO CHEGAR NO JAPÃO

Não tem segredo: ir do Brasil ao Japão é demorado, caro e perrenguético. Horas e mais horas de voos e conexões. Mas acredite em mim: vale a pena!

Como não há voos direto, a melhor pedida é pegar 2 voos longos, podendo essa conexão ser feita em diversos locais: Europa, Oriente Médio, África ou America do Norte.

No nosso caso, decidimos pelo combo preço ̶+̶ ̶m̶e̶l̶h̶o̶r̶e̶s̶ ̶v̶o̶o̶s̶. (aquele momento em que você sente que ganhou na loteria pois o voo com o melhor preço era um dos com as melhores conexões). Fomos de Emirates com escala em Dubai: cerca de 14h30 de São Paulo a Dubai e mais 10hs de lá a Tokyo Narita. Em Dubai foram cerca de 4 horas de espera na conexão, tanto na ida quanto na volta.

Já tínhamos voado de Emirates uma vez, quando fomos ao Sudeste Asiático, e a experiência foi excelente em ambas as vezes. As aeronaves que fazem as rotas são A380, super modernas e confortáveis, e o atendimento da Emirates é dos melhores que ja vi.

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COMO SE LOCOMOVER NO JAPÃO

A melhor forma de se locomover no Japão é sobre trilhos. Metrô, trem e trem-bala vão te levar a (praticamente) todos os lugares que você precisa.

A rede de metrô nas maiores cidades, especialmente em Tokyo, é incrível: enorme, pontual, limpa, civilizada e fácil de encarar com o Google Maps.

Compramos o JR Pass – o passe de trem que dá direito a viajar ilimitadamente durante um período de tempo dentro do Japão, por todas as linhas de trem administradas pela JR (JR East, JR Central, JR West, JR Shikoku, JR Kyushu e JR Hokkaido).

Há passes de 7, 14 e 21 dias, que valem por essa quantidade de dias corridos a partir da data da ativação.

O JR Pass tem que ser comprado fora do Japão (antes de entrar no país), e a ativação é feita nos guichês de qualquer estação da JR, para o dia que você quiser que comece a valer – nós, por exemplo, estávamos um dia na estação central de Tokyo e, como tinhamos um tempinho sobrando, paramos num guiche e ativamos o JR Pass para dali a 2 dias.

É altamente recomendável fazer reserva dos trens com antecedência, e não se paga nada para fazê-las. Em todos os trens há vagões específicos para passagens reservadas e alguns vagões para as pessoas que não têm reserva – você pode tentar ir nesses, mas resolvemos não arriscar – já que é grátis reservar, bora lá!

No dia em que ativamos o JR fizemos as reservas dos trens que pegaríamos na primeira semana; quando chegamos em Takayama, fizemos as reservas de todos os trens até o fim da viagem e – acreditem – alguns trens já estavam lotados! As reservas podem ser feitas nos totens, mas achamos mais fácil ir nos guiches com atendimento presencial. Só dá para fazer as reservas dos trens depois de ativado o passe.

Para nosso roteiro, compramos o passe de 21 dias com a ajuda da Newland Viagens.

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ONDE SE HOSPEDAR NO JAPÃO

O valor do metro-quadrado no Japão está entre os mais caros do mundo, principalmente nas grandes cidades, então não se espante: acomodação no Japão é cara e pequena.

Viajamos em 2 adultos e 2 crianças, então com 10 e 12 anos de idade. Em grande parte dos locais tivemos que pegar 2 quartos duplos – e esses quartos duplos são realmente pequenos.

Onde ficar em Tóquio

Tóquio: ficamos em Ginza, região que, depois de rodar muito pela cidade, me pareceu a melhor para se hospedar. Nossa opção foi o Tokyu Stay Ginza: pegamos dois quartos, eram pequenos mas longe de ser dos menores que vi enquanto pesquisava e cada quarto tinha sua própria máquina de lavar roupa (um sonho para quem viaja light); o café da manhã era bem servido, com opções orientais e ocidentais, e a localização excelente, na melhor região de Tokyo e perto de diversas linhas de metro.

Óbviamente Tóquio tem infinitas opções de hospedagem; nesse post eu explico onde ficar em Tóquio, as melhores regiões e várias opções com ótimo custo-benefício.

Onde ficar em Magome

Em Magome, uma cidadezinha histórica do período Edo, parte da Rota Nakasendo Road, ficamos no Magome Chaya, um ryokan no estilo tradicional japonês, com pisos de tatame e camas de futon. Foi a hospedagem mais simples da viagem, mas a mais especial. Como a cidade é absolutamente pequena e tudo fecha a noite, reservamos o jantar e o café da manhã no hotel e foi perfeito: a típica refeição japonesa, muito bem servida e deliciosa.

Onde ficar em Matsumoto

Matsumoto: ficamos também num ryokan, o Mitsubikiya, nosso quarto era num estilo intermediário entre o tradicional japonês e o usual ocidental, mas curtimos bastante. O café da manhã foi excelente!

Onde ficar em Shinano-Omachi

Shinano-Omachi: Hotel Route Inn Shinano Omachi Ekimae, localização perfeita bem em frente à estação, quartos pequenos, porém justos, e café da manhã razoável. Nos hospedamos lá para fazer a Rota Alpina Tateyama Kurobe, uma jornada por diversos meios de transporte pelas montanhas dos Alpes Japoneses, passando pelo Monte Tate, uma das três montanhas sagradas do Japão. Um passeio bem diferente do que se costuma tradicionalmente fazer no Japão!

Onde ficar em Toyama

Toyama: o Toyama Chitetsu Hotel é literalmente em cima da estação de trem – mas absolutamente silencioso. Foi o maior quarto duplo que pegamos – 2 camas de casal, estilo hotel americano.

Onde ficar em Takayama

Takayama: votado o melhor hotel da viagem, conseguimos um free-upgrade no The Machiya Hotel Takayama e ficamos na vila que eles mantém no centro histórico da cidade – Vila Hanare. Uma casa com 2 quartos (um deles com piso de tatame e futons), cozinha e 2 banheiros e seu próprio onsen (banheira com vista da cidade). Simplesmente perfeito!

Onde ficar em Hiroshima

Hiroshima: ficamos no FAV Hotel Hiroshima Heiwa Odori, no quarto mais legal da viagem: eram 2 camas de casal e 2 camas de solteiro numa espécie de mezanino acima das camas de casal – nem preciso dizer que as crianças amaram. O quarto também tinha sua própria máquina de lavar roupa. No geral, foi um dos top 3 da viagem.

Onde ficar em Quioto

Quioto: nossa opção foi o ORI Kyoto, localização muito boa, com acesso fácil à pé até a região mais movimentada da cidade.

Onde ficar em Osaka

Osaka: optamos por ficar num dos hotéis administrados pela própria JR – Hotel Granvia Osaka, pois queríamos algo próximo à estação central – no caso, o hotel era exatamente em cima da estação, com acesso super fácil ao metro e ao Shinkansen (o trem bala).

Confira a disponibilidade dos hotéis e tarifas aqui:

 

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ROTEIRO DETALHADO COM MAPA

Aqui o mapa do Google MyMaps, com nosso roteiro detalhado, é só clicar e salvar na sua conta do Google. Quando você for por planejar sua próxima viagem ao Japão, já sabe por onde começar 😉

No mapa você pode ver detalhes de tudo o que fizemos, onde ficamos e os melhores lugares que fomos. Existem diferentes camadas, com cores diferentes, uma para cada área que visitamos.

Nesse post explico como eu uso o Google MyMaps para planejar minhas viage, é um recurso muito bom, vale a pena conhecer!

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Não tem tanto tempo assim no Japão? A Regina, do blog Alice pelo Mundo, esteve no Japão na mesma época que a gente e ficou 2 semanas por lá, confira o roteiro da viagem deles ao Japão.

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