Quando criança, grande parte das férias era passada em casa, assistindo televisão e lendo gibis. Meus gibis favoritos eram os da Disney, e exatamente na época das férias havia aquele almanaque especial de Natal do Mickey, Pato Donald e companhia. Me lembro, especialmente, de um em que o Tio Patinhas se aventurou em uma espécie de corrida maluca do ouro e, enfrentando os obstáculos mais insondáveis e surreais que se possa imaginar, chegou aos confins do Alasca, em meio a renas, ursos e neve, muita neve.
Ali formou-se, naquela menina que até então nunca havia saído de seu país, um desejo de viagem: ALASCA! A última fronteira. O lugar mais longe que aquela ela poderia imaginar existir.
Nostalgia a parte, o Alasca sempre esteve na lista de desejos de viagem, mas foi sumariamente ignorado por décadas – é longe, é caro, é frio, é difícil, é isso tudo junto e misturado.
Porém chega uma hora que a gente percebe que não dá para ficar enrolando. A vida é curta e quem quer, vai lá e faz. Se viabilizamos uma viagem de 4 semanas ao Japão, viabilizar duas semanas no Alasca não deve ser difícil.
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Que seria uma roadtrip, isso estava claro para mim desde o início. E por que não fazê-la de motorhome?
Nunca havíamos viajado de motorhome. Prá falar a verdade, eu nunca havia sequer entrado num motorhome. Mas o Alasca pede um motorhome, e assim fizemos. Comprei as passagens e, no dia seguinte, aluguei o motorhome, ainda sem saber o que faríamos, ou como.
Então vem comigo que aqui conto toda essa aventura que foi rodar o Alasca por 2 semanas num motorhome! E neste outro post tem todas as dicas para viajar de motorhome pelos EUA.
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Neste post, você vai encontrar:
ToggleVisão geral do roteiro de 2 semanas pelo Alasca
Dividi nossa viagem de motorhome pelo Alasca em alguns “blocos”, todos eles começam e terminam em Anchorage. Como se fosse um polvo, o roteiro da nossa roadtrip teve sua cabeça em Anchorage e os tentáculos na direção sul, leste e norte, um polvo capenga de apenas três tentáculos.
A ordem dos blocos foi definida em função das datas disponíveis para o terceiro bloco, mas você pode reorganizá-los da forma que preferir.
- Anchorage: 2 dias
- Seward e Península de Kenai: 5 dias
- Glennallen e Wrangell-St.Elias: 5 dias
- Denali e Fairbanks: 4 dias
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Roteiro de 2 semanas no Alasca
Primeira parte: Anchorage – 2 dias
Ficamos em Anchorage 1 dia e meio, dormindo duas noites no Hyatt Place Midtown Anchorage. Há bastante coisa para fazer na cidade e arredores, especialmente se o clima estiver favorável a passeios ao ar livre. Não foi nosso caso, então esses primeiros dias foram dedicados a se recuperar do longo voo e nos ajustar ao fuso horário. E, claro, as comprinhas que todo brasileiro ama quando vai para gringa. Mas que fique claro: não sou de fazer compras em viagem não – meu tempo é muito precioso para gastar dentro de malls. Ademais, com o dólar nas alturas, só compramos mesmo o básico-essencial-imprescindível para sobreviver às próximas duas semanas dentro do motorhome.
Fomos ao Anchorage Museum, que recomendo fortemente. Em um espaço relativamente compacto você encontra tudo que os museus americanos costumam oferecer: história do Alasca e seus povos originários, arte, atividades hands-on para crianças, exposições temporárias, planetário, café e lojinha. Vale os salgados US$37 da entrada, e se for para visitar um único museu na viagem, este é o ideal.
Ali ao lado está a 49th State Brewery, parada essencial em qualquer visita à cidade, ambiente super agradável, comida americana com tudo que tem direito, várias opções de cerveja, tudo isso com aquele precinho exorbitante para você já levar um choque na sua primeira refeição no Alasca e se preparar para o que vem adiante – achei a comida no Alasca, em geral, bem cara e de qualidade bem fraquinha.
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Segunda parte: Sul – Seward e península Kenai – 5 dias
Saímos de Anchorage pela Seward Highway, em direção a cidade de mesmo nome. Foram cinco dias explorando a região da Península Kenai, com as seguintes highlights:
- Seward, a principal cidade turística da região, base para visitar o Parque Nacional Kenai Fjords. Além do centro de visitantes, que fica no porto da cidade, visitamos o Exit Glacier e fizemos o passeio de barco pelos fiordes que dão nome ao Parque Nacional. Na região de Lowell Point, onde há várias trilhas ao longo da costa;
- Whittier, às margens da baía Prince William Sound, que ganhou fama por ser uma das cidades mais pitorescas do mundo, onde todos os habitantes moram no mesmo prédio;
- Cooper Landing, uma cidadezinha em si sem grandes atrativos, mas numa belíssima região, com alguns lagos cênicos e o verde-água-Tiffanys Rio Kenai, que nessa época do ano (verão) é um dos principais pontos do Estado (quiçá do mundo) para pesca de salmão – como turistas que sequer imaginavam isso, éramos verdadeiros peixes fora d´água no universo da pescaria que tomava conta da região, o que foi um atrativo extra à essa parte do passeio;
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- A Seward Highway é um atrativo a parte, reserve um dia inteiro para cobrir suas 130 milhas. Saindo de Anchorage, estes são os principais pontos que você vai encontrar no caminho:
- milha 117,4 – Turnagain Arm, Potter Marsh (mirantes)
- milha 110 – Beluga point (mirante)
- milha 104 – Virgin Creek Waterfall, Indian Valley Mine (não paramos)
- milha 103,1 – Turnagain House
- milha 101 – Bird Creek
- milha 96 – Bird Point (mirante)
- milha 90 – Girdwood e Alyeska Resort – neste hotel há um aerial tram, que promete vistas incríveis, mas infelizmente nas duas vezes que passamos por lá o tempo estava totalmente encoberto e não valia a pena pagar os US$ 43 do ingresso. Há também diversas trilhas e outras atividades, daria tranquilamente para passar um dia (e uma noite) lá. No inverno, é uma estação de esqui.
- milha 88,3 – Floresta petrificada (apenas observamos da estrada)
- milha 79 – Alaska Wildlife Conservation Center – paramos para conhecer, esticar as pernas e ver os animais resgatados que têm esse local como refúgio. Achei o preço salgado para o que oferece (US$ 25)
- milha 79 – logo após o Alaska Wildlife Conservation Center, há a saída para Whittier, pela Portage Glacier Road, que também dá acesso ao Portage Glacier e ao Begich Boggs Visitor Center, com algumas trilhas na região e o passeio de barco pelo Portage Lake.
- milha 68,5 – Turnagain Pass
- a partir da milha 54 até quase chegar em Seward, há diversos lagos ao longo da estrada, ou a curta distância: Canyon Creek, Jerome Lake, Tern Lake, Kenai Lake e outros. Há algumas pequenas vilas, cafés e hoteizinhos e muitas oportunidades de fotos
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Esse rolê todo, incluindo voltar a Anchorage, dá pelo google maps, dá 300 milhas, estimada em 6 horas. Obviamente, com os deslocamentos locais, rodamos um tanto a mais. Não cronometrei quanto tempo levamos na estrada, mas considerando que com o motorhome dirigimos mais lentamente, e fizemos várias paradas ao longo do caminho, o tempo total atrás do volante foi bem superior. Mas este foi o trecho mais curto, em quilômetros rodados, da viagem.
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Terceira parte: Leste – Glennallen e Parque Nacional Wrangell-St. Elias – 5 dias
Glenn Highway
Saímos de Anchorage pela Glenn Highway que, como você pode imaginar, leva à cidade de Glennallen. São 180 milhas até lá, estimada em pouco mais de 3 horas de viagem.
No caminho, vale a pena parar no Glaciar Matanuska e fazer o trekking no glaciar. É um passeio guiado, dura cerca de 2-3 horas, e foi o que as crianças mais curtiram. O acesso ao glaciar é muito fácil e o passeio te permite ver diversos tipos de formação numa curta caminhada. Se for para fazer uma única caminhada em glaciar no Alasca, recomendo esta.
Não identifiquei muitos atrativos em Glennallen, um apanhado de casas na confluência da Glenn Highway com a Richardson Highway, servindo mais como lugar para reabastecer os suprimentos, comer e passar a noite. A poucas milhas da confluência das estradas, chamada de “the hub”, está o centro de visitantes do Parque Nacional Wrangell – St. Elias. Como todo centro de visitantes de parques nacionais americanos, este conta com exposições muito interessantes sobre o parque, sua história e vida selvagem, além de rangers simpáticos e algumas pequenas trilhas e mirantes.
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Kennicott – Parque Nacional Wrangell-St. Elias
Seguimos à Chitina, onde pegamos um voo em bushplane para McCarrthy/Kennicott. É possível ir dirigindo pela McCharthy Road, uma estrada de cascalho com 60 milhas de extensão, que o google maps estima que leva 2 horas para dirigir, mas com nosso motorhome trambolhento, eu diria no mínimo umas 3 horas de viagem pulando igual pipoca na panela.
Ao planejar a viagem, encontrei muitos comentários na internet sobre as condições terríveis da estrada, desaconselhando a realização do trajeto. Some-se a isso meu desejo de fazer ao menos um voo nesses aviões teco-teco no Alasca, foi fácil decidir que esse seria o momento. Voamos ida e volta com a Wrangell Mountain Air, num avião com capacidade para 5 pessoas mais o piloto, mas acabou levando somente nós 4, tanto na ida quanto na volta.
Na ida demos muita sorte com o tempo, um dia lindo, e a nossa pilota, Laura, fez uma rota panorâmica por entre as montanhas e sobrevoando os glaciares Root e Kennicott, um dos pontos altos da viagem.
Em Kennicott nos hospedamos no Kennicott Glacier Lodge, a única opção de acomodação no local, e recomendo fortemente que você fique lá. O hotel é limpo, confortável, comida excelente, staff simpático e muito prestativo, mas a vista do glaciar e das montanhas, em meio à antiga mina de cobre de Kennicott, isso é imbatível.
Ficamos três dias no Parque Nacional Wrangell St. Elias, duas noites no hotel, e foi uma das (senão a) melhor parte da viagem a Alasca.
Durante esse tempo, nosso motorhome ficou estacionado no aeroporto de Chitina (grátis), e o encontramos são e salvo. Voltamos pelo mesmo caminho em direção a Palmer, e de lá seguimos norte para a próxima parte da viagem.
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Quarta parte: Norte – Parque Nacional Denali e Fairbanks – 4 dias
Talkeetna
De Glennallen, seguimos pela Glenn Highway até Palmer, e de lá pela Parks Highway, até a charmosíssima Talkeetna. Foi o maior trecho que dirigimos em um único dia na viagem até então: 220 milhas, que o google maps indica levar 4 horas, mas levamos um dia inteiro, com as diversas paradas.
Talkeetna fica 115 milhas ao norte de Anchorage, praticamente na metade do caminho para o Parque Nacional Denali. É em Talkeetna que estão as melhores vistas do Denali.
Dizem que apenas 30% dos visitantes conseguem avistar o Denali, eu até agora não sei se a gente está nesse seleto grupo. Até conseguimos ver a montanha, com muito esforço no meio das nuvens, mas foi uma visão bem meia boca – podem me chamar de mal-agradecida, mas avistar o Denali ainda é algo que está na minha wishlist, tentarei na próxima visita ao Alasca.
Outro ponto com vistas sensacionais do Denali é o Denali State Park, há dois principais mirantes ao longo da Parks Highway, o Denali South View e o Denali North View. Com toda sorte que tivemos, nas duas vezes que passamos por ambos, o templo estava absolutamente fechado, com visibilidade zero.
A melhor vista que tivemos do Denali foi exatamente no dia em que chegamos, no fim da tarde, a beira do Susitna River em Talkeetna – Talkeetna Riverfront Park. Vale a pena ir até lá, mesmo que não haja visibilidade da montanha.
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Denali
Seguimos ao Parque Nacional Denali, onde pernoitamos por duas noites em um acampamento do próprio parque (atenção: se quiser ficar lá, precisa reservar o quanto antes). O Denali é o único parque nacional dos Estados Unidos que você não pode explorar com seu próprio carro. Veículos privados só podem ir até a milha 15, dali em diante só se vai com os ônibus do parque, ou a pé.
Fizemos dois passeios guiados em ônibus do Parque: Denali Natural History Tour, com foco na história do Parque e dos povos originários, que vai até a milha 17, e o Tundra Wilderness Tour, focado no avistamento da vida selvagem.
O Tundra Wilderness Tour usualmente percorre todas as 89 milhas da Denali Park Road, a única estrada que corta o Parque. No entanto, desde 2014 foram observados pequenos deslizamentos do solo na altura da milha 45, num local chamado Pretty Rocks, que levou à interdição da estrada em tal local em 2021. Em 2023 começou a ser construída uma ponte no local, cuja previsão de conclusão e liberação do trânsito é para o verão de 2027.
Dessa forma, até 2027 todos os ônibus do Parque apenas transitam até a milha 43. O que é uma pena, pois dizem que as paisagens mais bonitas, e as melhores chances de avistar o Denali de dentro do Parque, são dali em diante. Eu já sabia disso quando planejei a viagem, mas isso não afetou nossos planos de ir ao Alasca.
Nosso terceiro e último dia no Parque Nacional Denali seria para fazer alguma trilha com os rangers, há várias opções, é só se inscrever no dia anterior no Visitor Center. Mas a previsão do tempo era de chuva, muita chuva, e acertou na lata: cansados de tanta chuva e sem condições de encarar perrengue nos últimos dias de viagem, demos por encerrada a etapa Denali da viagem e tocamos em frente para Fairbanks, o ponto mais ao norte do planeta Terra em que jamais estive.
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Fairbanks
Saímos logo cedo para Fairbanks, são 123 milhas. Fomos ao Museu do Norte, um museu compacto porém bastante interessante. Conta com exposições sobre as diversas regiões do Alasca, suas características geológicas, históricas e de vida selvagem, uma exposição muito boa de artistas locais, uma pequena área para crianças, e assistimos um vídeo sobre aurora boreal – já que não poderíamos vê-las nessa época do ano, ao menos aproveitamos para aprender e apreciá-la pela tela.
Almoçamos, demos uma volta pela cidade, e voltamos em direção sul. De Fairbanks à Anchorage são 360 milhas, que o google maps indica levar 6 horas. No dia seguinte, à meia-noite, partiria nosso voo, o primeiro da longa jornada de volta à casa, e não queríamos ter um trecho tão grande de estrada para cobrir justamente no dia final da viagem, vai que temos algum contratempo.
Saímos de Fairbanks em meados da tarde e seguimos o máximo que pudemos em direção a Anchorage. Pernoitamos pouco depois de Talkeetna, e no dia seguinte chegamos em Anchorage a tempo de devolver nosso motorhome as 13hs, com uma hora de atraso em relação ao horário estipulado (meio-dia), que sequer foi cobrada pela locadora.
Aproveitamos a última tarde no Alasca em Anchorage: nos longos dias de verão, sempre há algum festival na cidade, aproveitamos um no Town Square Park, curtimos o fim da tarde no Elderberry Park e seguimos ao aeroporto, já pensando se a próxima vez no Alasca será no verão ou na primavera.
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Roteiro dia-a-dia de roadtrip de 2 semanas pelo Alasca de motorhome
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Nossa roadtrip de duas semanas pelo Alasca de motorhome iniciou e terminou em Anchorage, aqui o dia-a-dia do fizemos e onde pernoitamos a cada noite:
Dia 1: chegada em Anchorage, pernoite no Hotel Hyatt Place Midtown
Dia 2: Anchorage Museum, retirada do motorhome, compra de suprimentos para viagem, pernoite no Hotel Hyatt Place Midtown
Dia 3: início da roadtrip, pela Seward Highway, com parada no Alaska Wildlife Conservation Center, ida a Whittier e pernoite em Seward, no Seward KOA Journey.
Dia 4: Exit Glacier, pernoite em Seward no Millers Landing Campground & RV Park
Dia 5: passeio de barco pelo Kenai Fjords National Park, pernoite em Seward no Millers Landing Campground & RV Park.
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Dia 6: Alaska Sealife Center, ida a Cooper Landing, almoço na Cooper Landing Brewery, pernoite no Kenai Princess RV Park @ Cooper Landing
Dia 7: ida a Anchorage, pernoite em Ship Creek RV Park
Dia 8: Glaciar Matanuska, pernoite em Grand View Café & RV Park (neste dia iríamos fazer o passeio de avistamento de ursos em Lake Clark National Park, porém foi cancelado devido ao mau tempo)
Dia 9: ida a Chitina, pernoite em Wrangell View RV Park
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Dia 10: voo à Kennicott, pernoite no Kennicott Glacier Lodge
Dia 11: passeio full-day no Glaciar Root, pernoite no Kennicott Glacier Lodge
Dia 12: visita à mina de cobre de Kennicott, voo para Chitina, pernoite em Glennallen no Northern Lights Campground RV
Dia 13: ida à Talkeetna, parada na Reindeer Farm, almoço em Palmer, Matanuska Brewing Company, pernoite no Talkeetna Camper Park
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Dia 14: ida ao Parque Nacional Denali, passeio Natural History Tour no Denali, pernoite no Riley Creek Campground (acampamento oficial do Parque Nacional)
Dia 15: passeio Tundra Wilderness Tour, pernoite no Riley Creek Campground (acampamento oficial do Parque Nacional)
Dia 16: ida a Fairbanks, Museum of the North, ida a Talkeetna, pernoite no Mat-Su RV Park & Campground
Dia 17: ida a Anchorage, devolução do motorhome, tarde em Anchorage, à noite voo de volta à casa.
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Foram 1.630 milhas (2.623 km) percorridos em 15 dias na estrada.
No total, a viagem levou 17 dias, mas logicamente pode ser feita em 14 dias, ou em 19 ou 21, ou quanto você quiser, depende de quanto tempo você tem disponível.
Para me manter fiel ao título do post – 2 semanas, poderíamos ter iniciado o roadtrip no dia 2 (ao invés do dia 3), excluído a ida a Fairbanks, e feito os dias 8 e 9 em um único dia (puxado, mas factível), resultando em exatos 14 dias de viagem.
Enfim, há muita margem para ajustar o roteiro, com dias a mais ou a menos de acordo com seu interesse e disponibilidade. Espero que eu tenha ajudado a planejar sua roadtrip (de carro ou motorhome) ao Alasca.
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Mapa de nossa viagem de duas semanas pelo Alasca
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Nosso roteiro de duas semanas e 1.630 milhas pelo Alasca de motorhome está em detalhes no mapa abaixo, é só clicar e salvar na sua conta do Google. Quando você for por planejar sua próxima viagem ao Alasca, já sabe por onde começar 😉
Nesse post explico como eu uso o Google MyMaps para planejar minhas viagens, é um recurso muito bom, vale a pena conhecer!
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Como usar esse mapa: Clique na aba localizada no canto superior esquerdo do mapa para acessar várias camadas, incluindo pontos de interesse e rotas. Você pode escolher quais camadas visualizar selecionando-as no check-box correspondente. Para obter detalhes adicionais sobre pontos de interesse específicos, clique nos ícones correspondentes no mapa.
É fácil salvar este mapa em sua conta do Google Maps, basta clicar no ícone de estrela próximo ao título do mapa. Para acessá-lo no seu celular ou computador, abra o Google Maps, toque no botão de menu, vá para “Meus Lugares”, selecione “Mapas” e você encontrará este mapa listado entre os seus mapas salvos.
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