O que fazer na Cidade do Cabo – roteiro de 4 dias

A Cidade do Cabo merece uma viagem inteira só para ela. É aquele tipo de local que você pode voltar quantas vezes for, que será sempre espetacular.

Sabe aquela cidade cosmopolita que tem de tudo um pouco, para agradar os mais diversos viajantes? Tem museus históricos, paisagens de tirar o fôlego, muito verde e vida selvagem, galerias de arte e muita arte nas ruas, gastronomia deliciosa, atração para entreter crianças de todas as idades, enfim, uma cidade que vale a pena conhecer – e que quebrará qualquer pré-conceito que você possa ter.

Visitamos a Cidade do Cabo durante nossa viagem de 20 dias pela África do Sul, na qual também fizemos três dias de safari pelo Parque Kruger – sem dúvida um dos pontos altos da viagem! E neste post conto tudo que você precisa saber antes de ir à África do Sul, confira.

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Onde ficar em Cape Town

Na Cidade do Cabo (Cape Town, em inglês), ficamos em um ótimo apartmento na região do Waterfront, com uma sacada e vista maravilhosa para a Table Mountain, que ficava ainda melhor com os por-do-sol sensacionais. Mas atenção pois no mesmo anúncio há diferentes apartamentos, alguns com um quarto e outros com dois, na dúvida entre em contato com a acomodação para escolher o melhor para você.

Nessa mesma região, outra ótima opção é o Dockside 1106, que conta com dois quartos, e para quem prefere hotéis o Southern Sun Waterfront Cape ou o One Thibault Hotel.

Camps Bay pode ser uma área boa para se hospedar, principalmente se você quiser curtir uma vibe mais praiana. Há diversas opções, desde hotéis sensacionais como o South Beach Camps Bay Boutique Hotel e o The Bay Hotel, e opções mais econômicas como o Vetho Villa, o Balfour Place Guesthouse e o Royal Boutique Hotel.
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Como se locomover na Cidade do Cabo

Nós alugamos um carro assim que chegamos no Aeroporto da Cidade do Cabo. Acho que é a melhor forma de explorar a cidade, já que as distâncias a percorrer são grandes, e o carro te dá a flexibilidade de ajustar os planos conforme o ânimo da galera e as condições climáticas.

Como nossa viagem prosseguiu por mais diversos dias, pela região vinícola de Franschhoek, Rota Jardim e Addo Elephant Park (veja mais detalhes no nosso roteiro completo na África do Sul), fizemos as contas de tempo e perrengue e concluímos que valia a pena pagar o adicional para devolver o carro em outra localidade. Então retiramos na Cidade do Cabo e devolvemos no aeroporto de Port Elizabeth, onde começamos a saga aérea de volta à casa – clique aqui para fazer sua cotação.

Neste post conto mais detalhes sobre como é dirigir na África do Sul, mas já adianto: é mão inglesa!

Se por essa e outras você não se sentir confortável em alugar um veículo, é possível fazer tudo com serviços de tours e transfers. Adiante coloco o link dos tours para cada um dos lugares que visitamos (ou você pode procurar em sites como Civitatis ou Get Your Guide, são os que sempre uso e dá certo), e os transfers em geral, por exemplo do aeroporto para hotel, você pode reservar por esse link.
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Se estiver em busca de outros destinos para safari, confira nosso roteiro no Quênia e Tanzânia!

 

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Quantos dias ficar na Cidade do Cabo

Ficamos quatro dias inteiros na Cidade do Cabo e acho que foi o idel para conheccer as principais atrações da cidade. Logicamente, adoraria ter ficado um ou dois dias a mais, porém dentro do nosso tempo limitado na África do Sul – ficamos vinte dias rodando o país, foi o possível.

Se você tiver só três dias, tá ótimo! Dá para aproveitar tudo que a cidade oferece de melhor, basta condensar a programação que coloquei abaixo, se for o caso exclua uma ou outra atividade que não lhe atrai tanto – por exemplo, o Two Oceans Aquarium vale a pena quando há crianças envolvidas, caso contrário pode dispensar.

Com dois dias também é possível conhecer muito da cidade, mas algumas das atrações principais provavelmente terão que ficar de fora e você vai ficar com gostinho de quero voltar. Mas se são só dois dias que seu cronograma permite, vá, não deixe de conhecer a Cidade do Cabo!
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Na realidade, nós ficamos cinco dias por lá, mas o primeiro dia eu não considero nesse roteiro. Chegamos na cidade um dia a tarde, depois de acordar cedo para sair do Parque Kruger, dirigir mais de duas horas até o aeroporto, devolver carro alugado, voar até a Cidade do Cabo, retirar outro carro alugado e chegar na nossa hospedagem. Ufa, só de falar me canso rsrs.

Quando temos um dia assim, cheio de deslocamentos, nunca marco nenhum programa ou atividade específica; deixo o dia (ou o que restou dele) livre, para darmos uma volta pela região da nossa hospedagem, passar num mercado – já que ficamos num apartamento, aproveitamos para fazer algumas refeições lá, procurar um playground para as crianças, enfim, curtir um dia de férias.

Então bora que os quatro dias de intensas programação em Cape Town estão prestes a começar!
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Roteiro de quatro dias na Cidade do Cabo

A programação foi feita conforme as área da cidade, buscando a cada dia se concentrar numa região específica. Você pode alterar a ordem dos dias conforme preferir.
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Dia 1: Table Mountain e Bo-Kaap

Nós fizemos esse passeio por conta própria, com carro alugado. Caso você prefira, há um tour que abrange o que fizemos nesse dia.

Table Mountain

Como o dia amanheceu bonito, fomos direto para a Table Mountain, o que se mostrou perfeito, pois nos outros dias a montanha ficou encoberta, com o chamado “cloth”, uma camada de neblina, parecendo realmente uma “toalha” sobre a “mesa”.

Ficamos um bom tempo na fila para subir com o bondinho, então recomendo chegar o mais cedo possível, especialmente se for um dia de sol. É possivel para subir a pé, a trilha Platteklip Gorge é a mais popular, mas não recomendo fazer isso com crianças pequenas.

Lá do alto a vista é linda, você vai ficar tentado a parar para tirar fotos o tempo todo. Há diversas trilhas no topo da Table Mountain e recomendo fazer todas! São relativamente planas e o visual é espetacular. Não vejo como subir e não aproveitar a vista de todos os ângulos possíveis.

Venta bastante, mas não pegamos frio. Uma amiga havia ido uma semana antes e passou um baita frio, então acho que o melhor é realmente se preparar e levar uma blusa, ou corta-vento, e bastante água. No alto da Table Mountain há uma lojinha, ótima para recarregar a bateria das crianças com um bom sorvete. Descemos, almoçamos e fomos dar uma volta em Bo-kaap.

Entre fila de espera para o bondinho, subida, trilhas, paradas para fotos e sorvete e descida, gastamos 3h30 na Table Mountain. Aqui o link para o site oficial, em que você pode comprar diretamente o ingresso do bondinho.
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Bo-Kaap

Considerada a área mais antiga da Cidade do Cabo, o bairro do Bo-Kaap é famoso por suas casas coloridas de telhado baixo. Hoje em dia o local está assolado de toristas em busca da foto instagramável perfeita, escolhendo a casa com a cor que mais combina com seu outfit, mas recomendo que você vá além disso e realmente entenda do que se trata o local.

A história do Bo-Kaap remonta ao século XVIII, quando era habitado por escravos libertos de originários da Malásia e outras regiões do sudeste asiático. Enquanto escravizados, as moradias deveriam ser pintadas de branco, então ao se libertarem, pintaram-as nas cores mais vibrantes possíveis, como forma de celebrar a liberdade. Há um pequeno museu que vale a visita.
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District 6 Museum

Uma visita dura, porém essencial. O District Six Museum é um dos espaços mais importantes da Cidade do Cabo para entender o impacto do apartheid na vida cotidiana. Mesmo que você já tenha visitado o Museu do Apartheid em Johannesburg, vale a pena visitar o District Six Museum na Cidade do Cabo.

Localizado no antigo bairro District Six, uma área vibrante e multicultural que, a partir de 1966, foi declarada “zona branca” pelo regime segregacionista. Mais de 60 mil moradores, pessoas negras e mestiças, foram forçados a deixar suas casas, que foram demolidas.

As exposições reúnem fotos, depoimentos, objetos pessoais e mapas que mantêm viva a lembrança dos que ali viveram, destacando tanto a riqueza cultural do bairro quanto a violência da remoção forçada.

Aqui o site oficial do District 6 Museum, que informa que os ingressos online antecipados são comprados por este site.
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Dia 2: Cabo da Boa Esperança e Boulders Beach

Nós fizemos toda essa programação com carro alugado, porém este tour privativo, ou este em grupo, seguem o mesmo roteiro. Há tours de meio-dia também.

Chapmans Peak Drive

Passeio de dia inteiro até o Cabo da Boa Esperança, com diversas paradas pelo caminho. Começamos pela Chapmans Peak Dr, uma estradinha que vai costeando o oceano, espetacular, com muitos lugares para parar e apreciar a vista e, lógico, tirar muitas fotos.

Mas reconheço que cometemos um erro! A Chapmans Drive corre paralela à costa oeste da península do Cabo, com as vistas e mirantes ao lado oeste. Como na África do Sul se dirige no sistema inglês, é melhor fazer a Chapmans Drive de sul a norte (ou seja, ao voltar para Cape Town), pois você estará do lado certo para encostar nos mirantes. Como fomos de norte a sul, a cada parada para mirante tinhamos que cruzar a pista, e nessa perdemos alguns pontos de parada.
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Cabo da Boa Esperança

O Cabo da Boa Esperança faz parte da Península do Cabo e está dentro do Table Mountain National Park, uma área de conservação que protege não só a paisagem costeira como também a fauna e flora locais – se prepare pois dirigir por lá é um mini-safari: vimos avestruzes, elands (uma espécie de antílope), zebras e babuínos!

Apesar de ser usualmente dito como o ponto mais ao sul da África, esse título pertence ao Cabo Agulhas, cerca de 150 km adiante.

Inicialmente chamado Cabo das Tormentas, em razão das violentas tempestades e correntes marítimas da região, foi rebatizado para Cabo da Boa Esperança quando o navegador português Bartolomeu Dias conseguiu contorná-lo, abrindo uma nova rota para as Índias em 1488. Alguns anos depois, em 1497, Vasco da Gama passou por ali e seguiu até a Índia, estabelecendo a tão sonhada rota marítima entre a Europa e o Oriente.
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Além da famosa e instagramável placa que marca o local, recomendo ir além e explorar outras partes do parque. É possível ir caminhando ou de carro até o Cape Point e o Farol histórico de 1860. Há um funicular para subir o Farol (pago à parte), mas é possível subir e descer a pé. Nós optamos pelo funicular, foi parte da diversão das crianças.

Sendo um Parque Nacional, você encontra as informações no site Sanparks.org, onde é possível comprar o ingresso antecipadamente. Nós compramos na hora mesmo, foi tranquilo. Para comprar o ingresso do funicular e informações sobre as lojinhas, restaurante e etc é neste link.
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Boulders Beach

Na volta paramos na Boulders Beach, a famosa praia dos pinguins. Que coisa mais linda! A praia em si é linda, com grandes pedras, areia branquinha e água de um azul intenso. Mas os pinguins é que transformam o que seria uma praia bonita num dos locais mais especiais do mundo!

As estimativas é que atualmente haja cerca de 2.100 aves na colônia de Boulders Beach – em 1983, quando o local foi incorporado ao Parque Nacional, havia 3.900 pinguins. Em maio de 2010 os pinguins africanos foram reclassificados, passando de espécie vulnerável a espécie em risco de extinção.

A praia tem horário de visitação determinado (em geral das 8h00 as 17h00, mas alguns meses do ano vai até as 18h30), e você deve seguir estritamente os caminhos indicados, a maior parte dele em passarelas de madeira. A Boulders Beach também é parte do Parque Nacional da Table Mountain e as informações você encontra aqui.

No caminho para Cape Town, vale parar na Muizenberg Beach, a praia de surfistas com casinhas coloridas, outro local que rende lindas fotos.
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Se estiver em busca de outros destinos para safari, confira nosso roteiro no Quênia e Tanzânia!

Dia 3: Kirstenbosh National Botanical Garden & Camps Bay Beach

Kirstenbosh National Botanical Garden

Dia de conhecer outra região da Cidade do Cabo. De manhã fomos no Kirstenbosh National Botanical Garden, um jardim botânico numa das encostas da Table Mountain. É uma visita muito agradável e tranquila.

O Kirstenbosch National Botanical Garden é considerado um dos mais belos jardins botânicos do mundo. Localizado aos pés da Table Mountain, é dedicado exclusivamente à flora nativa da África do Sul, cobrindo cinco dos seis biomas diferentes do país. Caminhar por seus jardins é como percorrer um mosaico de paisagens, desde plantas aromáticas e medicinais até flores endêmicas que só existem na região.

Um dos pontos altos é o “Boomslang”, uma passarela suspensa que serpenteia por entre as copas das árvores, oferecendo vistas incríveis. Além da beleza natural, o Kirstenbosch também é palco de eventos culturais, especialmente no verão – consulte o site oficial para mais informações e ingressos.

Dentro do Kirstenbosch começa a trilha Skeleton Gorge para a Table Mountain.
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Old Biscuit Mall

Saímos do Jardim Botânico Kirstenbosh morrendo de fome e, ao procurar no Google Maps (amo!!!) vi que num local chamado Old Biscuit Mall haviam diversos restaurantes bem avaliados, então bora para lá. Não tinhamos nenhuma informação a respeito do local e foi uma ótima surpresa – adoro deixar espaço para esses momentos não planejados durante a viagem, fica muito mais gostoso.

O Old Biscuit Mall é, como o nome sugere, uma antiga fábrica de biscoitos transformada num espaço de arte e gastronomia, cheio de restaurantes e lojinhas descoladas, galerias de arte e cafés. Se você estiver passando pela região, certamente vale uma parada, nem que seja só para um café ou sorvete.
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Camps Bay Beach

Já era meados da tarde quando chegamos a Camps Bay Beach, uma das praias mais icônicas da Cidade do Cabo, com as impressionantes montanhas dos Doze Apóstolos como pano de fundo.

A água é um tanto quanto gelada, mas as crianças não estavam nem aí: queriam é brincar na areia e dar aquela entradinha básica na água. Aliás, fiz questão de passar um bom tempo ali na praia para poder dizer que à viagem à Africa do Sul foi completa, teve inclusive praia!

Mesmo que você não queira entrar no mar ou brincar na areia, a Camps Bay é super agradável, com um calçadão repleto de bares, restaurantes e hotéis de alto padrão, além de um ótimo por-do-sol. Depois que as crianças cansaram da areia, demos uma limpada bem mequetrefe e fomos num restaurante japonês delicioso, Codfather, vale a pena conhecer.
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Dia 4: Two Oceans Aquarium e Robben Island

Two Oceans Aquarium

Pela manhã, fomos caminhando ao Two Oceans Aquarium, que fica na V&A Waterfront, muito próximo ao apartamento em que nos hospedamos. É uma ótima pedida se você estiver com crianças, ou se realmente curtir a vida marinha. Eu admito que só fui por causa das crianças, pois de visitas a aquários já cumpri minha cota nesta vida – aqui no blog, tenho o relato do aquário de Sevilha, do de Lisboa e do aquário marinho das Ilhas do Rosário, na Colômbia (mas já visitei inúmeros outros, acredite!).

O Aquário segue a temática do encontro entre dois oceanos, o Atlântico e o Índico, retratando a vida marinha desses dois ecossistemas e os desafios que os oceanos enfrentam, cada dia mais relevantes. Há tanques gigantes com tubarões, tartarugas e milhares de outros com peixinhos das mais diversas cores, enfim, um aquário bem estruturado e adequado para a proposta.

Aqui o link para o site oficial do Two Oceans Aquarium.
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Opção: Trilha Lion’s Head

Se visitar um aquário não é sua praia, uma sugestão é a trilha do Lion’s Head, uma das mais famosas do continente e com vistas deslumbrantes ao longo de todo percurso. Diferentemente da Table Mountain, em que há um bondinho, a única forma de chegar ao topo da Lion’s Head é pela trilha. A entrada é gratuita.

O início da trilha é em Signal Hill. Não é uma trilha super difícil, mas está longe de ser um passeio no parque. É bastante inclinada e há trechos mais “radicais”, com escadas e correntes, e em outros o caminho segue pelas rochas. Mas – pelos relatos que li, não fizemos a trilha – o esforço vale a pena e as vistas são absolutamente sensacionais. É necessário levar água e não é recomendado fazer a trilha em dias chuvosos ou com tempo úmido.

Depois da trilha (ou antes), vale a pena ir de carro até a Signal Hill, outro ponto que oferece lindas vistas da cidade. O início da trilha do Lion’s Head é na estradinha que vai até a Signal Hill
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Robben Island e a prisão-museu do Apartheid

Estando no Victoria & Alfred Waterfront, é fácil pegar o tour para Robben Island, e recomendo que você não deixe de fazê-lo.

A cerca de 12km da costa, Robben Island é Patrimônio Mundial da UNESCO e um dos locais históricos mais marcantes da África do Sul. Durante o período do apartheid, a ilha foi usada como prisão de segurança máxima para opositores do regime, sendo Nelson Mandela seu prisioneiro mais famoso, onde permaneceu por 18 dos 27 anos em que esteve encarcerado.

Fizemos visita guiada, inclusa do valor do ingressso, e nosso guia era um ex-preso da ilha, um senhor já de avançada idade mas extrema lucidez, o que traz uma incrível riqueza à experiência.

Aqui está o link para o site oficial, e aqui para um tour com pick-up no hotel – mas é fácil chegar ao V&A Waterfront de taxi ou uber.

Victoria and Alfred Waterfront

Quando você estiver na Cidade do Cabo, certamente passará por diversos momentos no V&A Waterfront. Ao menos foi o que aconteceu conosco. Aproveite pois é uma delícia!

O local é a antiga área portuária da cidade, que foi revitalizada, preservando a arquitetura original vitoriana, e agora é um complexo super agradável com inúmeros restaurantes, bares, lojas e manifestações culturais. Além do Two Oceans Aquarium e do passeio para Robben Island que já mencionei, há também uma roda gigante e diversas esculturas ao ar livre, e passeios para avistar a fauna marinha.
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Cidade do Cabo e Table Mountain vistas do ferry que leva a Robben Island, parte de nosso roteiro pela Cidade do Cabo

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Outras sugestões do que fazer na Cidade do Cabo e arredores

Vinícolas em Stellenbosh, Franschhoek e Paarl

Nós ficamos vinte dias na África do Sul – confira aqui nosso roteiro completo – e depois da Cidade do Cabo, fomos para a região vinícola do país, que abrange as cidades de Stellenbosh, Franschhoek e Paarl.

Optamos por nos hospedar duas noites em Franschhoek, mas muita gente faz a visita às vinícolas como um bate-e-volta da Cidade do Cabo: é super tranquilo e uma ótima idéia caso você queira tomar um vinho sem se preocupar em dirigir depois.

Há diversas opções de tours, confira estes:
quatro vinícolas em Stellenbosh e Franschhoek
tour privativo pelas vinícolas em Stellenbosh
região de Franschhoek com o passeio no Wine Tram
este inclui vinícolas nas três cidades: Stellenbosh, Franschhoek e Paarl
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Avistamento de baleias

Um passeio que parece incrível, e que eu teria feito se tivesse mais tempo na Cidade do Cabo, é o de avistamento de baleias.

Hermanuns, uma localidade a pouco mais de 100 km da Cidade do Cabo, é um dos melhores lugares do mundo para avistamento de cetáceos. Há dias em que é possível avistá-los de mirantes em terra!

Este tour é uma opção de passeio de dia inteiro e recomendo! A emoção de ver esses gigantes na natureza é indescritível – fui realizar esse sonho algum tempo depois, ao navegar pelo Canal de Beagle em Ushuaia.

A melhor época para avistar baleias em Hermanus é de junho a novembro, quando as baleias-francas-austrais se aproximam da costa para acasalar e dar à luz. Fora desse período, as chances de vê-las são bem menores, então, se isso está na sua lista de desejos, vale a pena planejar a viagem nesses meses.

Caso você tenha menos tempo, no V&A Waterfront é possível fazer um passeio para observar a fauna marinha (com sorte baleias, porém não rão usual quanto em Hermanus)
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Safari em reservas particulares

Se você está na Cidade do Cabo e não terá tempo de fazer safari num dos parques nacionais sul-africanos – como o Kruger Park ou o Addo Elephant Park (clique nos links para ver os post com nossa visita a cada um deles), vale a pena fazer um safari nas reservas privadas nos arredores da Cidade do Cabo. Pode não ideal, mas será certamente uma experiência memorável. Afinal, vir até a África do Sul e não fazer um safari é meio como que ir à Nova York e não ver o Empire State, certo?

A principal opção próxima à Cidade do Cabo é a Reserva de Aquila, com diversas opções de tours.
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Se estiver em busca de outros destinos para safari, confira nosso roteiro no Quênia e Tanzânia!

Itinerário completo de nosso roteiro pela África do Sul

Nosso roteiro de vinte dias na África do Sul está em detalhes no mapa abaixo, é só clicar e salvar na sua conta do Google. Quando você for por planejar sua próxima viagem à África do Sul, já sabe por onde começar 😉

Nesse post explico como usar o Google MyMaps para planejar uma viagem, é um recurso muito bom, vale a pena conhecer!
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Como usar esse mapa: Clique na aba localizada no canto superior esquerdo do mapa para acessar várias camadas, incluindo pontos de interesse e rotas. Você pode escolher quais camadas visualizar selecionando-as no check-box correspondente. Para obter detalhes adicionais sobre pontos de interesse específicos, clique nos ícones correspondentes no mapa.

É fácil salvar este mapa em sua conta do Google Maps, basta clicar no ícone de estrela próximo ao título do mapa. Para acessá-lo no seu celular ou computador, abra o Google Maps, toque no botão de menu, vá para “Meus Lugares”, selecione “Mapas” e você encontrará este mapa listado entre os seus mapas salvos.
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