Viajar para o leste da África sempre esteve no topo da minha lista de desejos de viagem, mas, por uma razão ou outra, acabava ficando de lado. Mas um dia a hora chega! Depois de anos de planejamento, a viagem saiu do sonho e entrou para o hall da fama da minha vida: foram 16 dias num roteiro top pelo Quênia e Tanzânia, com um safari lendário no Serengeti e alguns dias de merecido descanso em Zanzibar.
Eu já havia feito safaris na África do Sul, no Kruger Park e no Addo Elephant Park. Foram experiências incríveis que me deixaram com uma vontade enorme de voltar ao continente africano e reviver a emoção de estar frente a frente com esses animais.
Quer saber o melhor? Fizemos tudo por conta própria, planejado por mim, sem agências ou intermediários. Tudo funcionou perfeitamente, zero stress, perrengue-free. Um roteiro personalizado, com um custo muito mais baixo que qualquer pacote.
Então se liga neste post: tem nosso roteiro completo pra você também tirar esse sonho do papel!
Tudo explicadinho, “de grátis”, informação de qualidade passada de viajante a viajante, pois aqui a gente segura na mão da/o amiga/o e mostra o caminho, já que este caminho foi por nós aprendido pelas mãos de outros viajantes.
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Antes de mais nada, aproveita para me seguir no Instagram @danae_explore – lá você acompanha, quase que em tempo real, minhas viagens, pega muitas dicas e pode me mandar uma DM sempre que quiser! Amo falar sobre viagens ✈️🧳🌎

Todos os nossos posts sobre viagens na África:
- Roteiro de 20 dias na África do Sul, com o melhor do país para sua primeira visita
- O que fazer na Cidade do Cabo
- África do Sul – o que você precisa saber antes de visitar
- Guia completo para fazer um safari no Parque Kruger sem gastar uma fortuna!
- Roteiro Quênia e Tanzânia – com safari no Serengeti e praia em Zanzibar
- Roteiro de 10 dias no Marrocos – o melhor para sua primeira visita ao país
- Tudo que você precisa saber para viajar ao Marrocos: quando ir, o que vestir, segurança e muito mais
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Neste post, você vai encontrar:
ToggleVisão geral de nosso roteiro no Quênia e Tanzânia
O objetivo principal dessa viagem era fazer um safari no Serengeti e curtir uns dias nas praias do Oceano Índico em Zanzibar, ambos na Tanzânia. No fim das contas, pela facilidade das conexões aéreas, nosso roteiro incluiu uma passagem por Nairobi, capital do Quênia, e o resultado foi esse:
(clique nos links para os hotéis em que nos hospedamos e passeios que fizemos)
1️⃣ Chegada em Nairobi, voando Ethiopian, às 1h30 AM. Check-in no Best Western Plus Meridian Hotel e descanso. À tarde Walking Tour em Nairobi, reservado pelo GetYourGuide com a Happy Tribe;
2️⃣ Nairobi: tour de dia inteiro com visita ao Sheldrick Wildlife Trust, Giraffe Center e Karen Blixen Museum, reservado pelo GetYourGuide com a Niroskos Tours;


3️⃣ Ida à Arusha (Tanzânia) em ônibus com a Impala Shuttle. Pick-up no ponto de ônibus incluso no pacote do safari. Pernoite no Karibu Heritage House;
4️⃣ a 8️⃣ Safari de 5 noites com a Serengeti Wakanda Tours & Safaris, escolhido pelo safaribookings.com e negociado diretamente com a empresa (pacote all inclusive). Última noite novamente no Karibu Heritage House;

9️⃣ Voo de Arusha (ARK) para Zanzibar (ZNZ), com a Air Tanzania, transfer ao aeroporto incluso no pacote do safari. À tarde, Walking Tour em Stone Town, reservado pelo GetYourGuide com a Sweetkona Tours; Pernoite no Hotel Aurelia Zanzibar;
1️⃣0️⃣ a 1️⃣3️⃣ Dias curtindo praia em Nungwi e Kendwa (Hotel Kilimanjaro), com um passeio a Ilha Mnemba;
1️⃣4️⃣ a 1️⃣6️⃣ Mais um pouco de praia em Paje e Bwejuu (Sand Beach Boutique Hotel), com um passeio à Floresta Jozani e Fazenda de Especiarias;
1️⃣7️⃣ Partimos de Zanzibar às 4h00 AM com destino a São Paulo, conexão em Adis Ababa (Etiópia)
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Ajustes que eu faria ao roteiro
Apesar de eu sempre achar que meus roteiros são excelentes, e ter certeza de que esta viagem foi absolutamente especial, agora, depois de ter vivido a experiência, eu faria o seguinte ajuste:
- Excluiria os dias em Paje / Bwejuu (no post sobre Zanzibar eu explico os motivos)
- Em Zanzibar, ficaria dois dias a mais em Stone Town, com um dia fazendo o passeio à Prision Island e ao Banco de Areia Nakupenda e outro dia o passeio à Floresta Jozani e Fazenda de Especiarias;
- Aproveitaria a redução do tempo em Zanzibar (de 8 para 5 ou 6 dias) para um stopover em Addis Ababa – tivemos uma experiência muito boa e interessante em Nairobi, então porque não tentar em Addis? Para dois dias, as opções que vi seriam o city-tour e um day-tour para Mosteiro Debre Libanos, a Garganta do Nilo Azul e a Ponte Portuguesa. Caso isso não lhe interesse, dá para fazer um safari de 2 dias ao Parque Amboseli a partir de Nairobi.
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Como é voar de Ethiopian Airlines
Nessa viagem voamos, pela primeira vez, com a Ethiopian Airlines e reconheço que estava um pouco apreensiva com o que encontraria pela frente.
Isso porque, quando fomos à África do Sul, voamos TAAG (companhia angolesa), fizemos escala em Luanda e o voo Johannesburg – Luanda foi o pior que já fiz na minha vida. Me considero uma pessoa bastante flexível e sem frescuras, a minha fidelidade é sempre à companhia aérea com a melhor tarifa, mas depois dessa experiência eu nunca mais vou voar TAAG novamente.
Mas dessa vez a história foi outra! Tivemos uma ótima experiência com a Ethiopian Airlines e, considerando custo e conveniência, foi uma excelente escolha. As aeronaves não eram tão novas, mas estavam em ótimo estado e com o nível de conforto usual na classe econômica. As refeições foram excelentes, as aeromoças atenciosas, o processo de embarque e desembarque civilizado. Enfim, tudo dentro do esperado.
As outras opções para chegar ao Quênia/Tanzânia seriam voando LATAM ou South African para Johannesburg e depois voar Air Kenya, South African ou Air Tanzania até o destino escolhido, que acaba sendo uma opção interessante para quem quer usar milhas no trecho Brasil – África do Sul. Há também a possibilidade de voar Emirates ou Catar, porém o tempo de viagem aumenta consideravelmente e, como regra, o custo também.
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Como organizar um safari pelo Serengeti
A melhor base para fazer safaris na Tanzânia é a cidade de Arusha, cidade que conta com um aeroporto internacional (Kilimanjaro – JRO, que fica a cerca de 1-1h30 da cidade) e um aeroporto local (Arusha – ARK). Além disso, como comprovamos, é possível ir até Nairobi (Aeroporto Jomo Kenyatta – NBO) e chegar em Arusha de ônibus.
Existem diversos parques nacionais e áreas protegidas próximos à Arusha. O que atrai a maior parte dos visitantes é o Serengeti, que conta com uma porção centro/sul (normalmente a mais visitada pelos turistas) e a porção norte (onde se pode observar a grande migração em determinadas épocas do ano). A Cratera do Ngorongoro, contígua ao Serengeti, é imperdível. Outros parques da região são o Tarangire, Lake Manyara e Lake Natron. Além disso, Arusha pode ser usada como base para os trekkings ao Monte Meru (5ª maior montanha da África) e Monte Kilimanjaro (maior montanha da África), ainda que, para o Kilimanjaro, a base mais indicada seja a cidade de Moshi.
A melhor forma de fazer safari no Serengeti é contratando tours com agências locais (diferentemente, por exemplo, da África do Sul, onde fizemos safari no Kruger por conta própria). Os tours são all-inclusive, com diversos níveis de conforto na acomodação: budget (camping), mid-range (lodges ou tented camps) ou luxury, além de algumas opções de luxury+.
ESTE NÃO É UM POST PATROCINADO. TODAS AS DESPESAS DA VIAGEM FORAM PAGAS POR NÓS.
Nós fizemos com a Serengeti Wakanda Tours and Safaris, um safari de 6 dias, 5 noites, sendo uma noite em hotel econômico em Arusha, duas noites em barraca de camping e duas noites em tented-camp (acampamento fixo, com quarto com cama king size e banheiro privativo com água quente). Foi excelente, recomendo muito.
Nos destaques do meu Instagram respondi várias dúvidas dos seguidores que podem ser também as suas dúvidas. Lá explico tudo que você precisa estar ligado antes de embarcar nessa que será a viagem da sua vida! Dá uma olhada e se tiver alguma dúvida, pode me mandar DM.
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Onde se hospedar no Quênia, Tanzânia e Zanzibar
Onde se hospedar em Nairobi
Com mais de 4 milhões de habitantes, Nairobi é a quarta maior cidade da África e não conta com sistema de metrô, nem semáforos ou faixas de pedestres. É barulhenta, o trânsito é caótico, a pobreza é visível. Vá com isso em mente e sairá de lá com a certeza de que valeu muito a pena passar uns dias na cidade.
Em Nairobi, optamos por nos hospedar na região central da cidade, conhecida como CBD – Central Business District. É o centrão da cidade, com tudo de bom e de ruim que os centros de metrópoles em países “em desenvolvimento” costumam ter. Escolhemos essa região pois o custo x benefício dos hotéis estava melhor e facilitava a logística dos passeios e transfers.
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Ficamos no Best Western Plus Meridian Hotel e, apesar do hotel mostrar os sinais da idade, foi uma ótima escolha pelo custo x benefício. Os quartos eram de bom tamanho, o banheiro ótimo, o café da manhã estilo buffet bem servido. Na primeira noite jantamos no hotel, mas depois nos aventuramos para um restaurante local bem simples exatamente ao lado do hotel (Najmi Fast Food) – ou seja, além do jantar opção nutella, tem a opção raiz a seu dispor!
Uma alternativa mais econômica no Nairobi CDB é o Jamia Central Hotel, no qual se hospedou a outra família que viajou conosco nesse roteiro – não repare na localização, parece dentro da Galeria Pajé, mas se você procura algo econômico é uma excelente opção.
A maior parte dos hotéis de luxo de Nairobi está na região do Westlands, como o Villa Rosa Kempinski, o Hyatt Regency Nairobi e o JW Marriott Hotel, além de algumas opções mais econômicas, como o Ibis Styles Nairobi Westlands. A região do Arboretum também é recomendada, com destaque para o Radisson Blu Nairobi Arboretum.
Agora se você quiser arrasar nos seus dias em Nairobi, a pedida é o Giraffe Manor, um hotel cinco estrelas contíguo ao Giraffe Center. Esse hotel ficou famoso nas redes sociais pois as girafas Rothschild atendidas no centro colocam a cabeça pelas janelas para tomar café da manhã junto com os hóspedes.
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Onde se hospedar em Arusha, Tanzânia
Em Arusha, ficamos no Karibu Heritage House, hotel que já fazia parte de nosso pacote de safari, as demais noites ficamos em acampamentos no Serengeti e Ngorongoro, incluídos no nosso pacote de safari. A última noite, ao final do safari, não estava inclusa no pacote, então por comodidade reservamos nesse mesmo hotel. Facilitou muito, pois deixamos as malas lá durante os dias de safari.
Confira todas as dicas de como fazer um safari no Serengeti & Ngorongoro no nosso Instagram
Achei o hotel mediano: os quartos triplos eram ok, o banheiro deixava a desejar, mas o quarto duplo era bem ruim. O atendimento na recepção foi ótimo, muito atencioso e prestativo, porém não posso dizer o mesmo do restaurante. A área externa de jardim era bem gostosa, com algumas mesas e cadeiras de onde ficamos observando vervet monkeys (o tal macaco do saco azul). Enfim, considerando que não queríamos gastar muito, atendeu o nosso propósito.
Pode ser interessante pesquisar outras opções na cidade e, se seu pacote de safari incluir uma noite em Arusha, verifique com a empresa operadora se é possível trocar o hotel por outro de sua preferência. Algumas opções na mesma faixa de preços seriam o Mrimba Palm Hotel e o New Njiro Legacy; num nível de conforto superior, o Africa Safari Arusha, o Kibo Palace Hotel e o Gran Melia Arusha.
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Onde se hospedar em Stone Town
Stone Town, a principal cidade da ilha de Zanzibar, com certeza vale uma visita. Ficamos apenas uma noite por lá, e como comentei, acho que teria sido um ótimo negócio ficar mais uma ou duas noites e fazer alguns passeios a partir de Stone Town (e não a partir de Bwejuu, como fizemos).
Tentamos ao máximo segurar o orçamento nos dias que passamos em Zanzibar e a escolha da acomodação em Stone Town foi ótima. Se é custo x benefício que você procura, dê uma olhada no Hotel Aurelia Zanzibar. Localizado nos limites da cidade antiga (ainda que não em sua parte mais bonita), o hotel é simples porém bem ajeitado. Hassan, responsável pela recepção, foi extremamente parceiro e nos ajudou em tudo que precisamos, especialmente em nos indicar o Salim (contato whatsapp +255 773 292 930), motorista nota dez que nos levou para todos os cantos da ilha. Só atenção, pois o hotel tem quartos espalhados por três andares e não tem elevador.
Outras acomodações que eu havia selecionado em Stone Town foram o Maru Maru Hotel e o Golden Tulip Stone Town. Dentre as melhores opções da cidade antiga estão o Tembo House Hotel e o Mizingani Seafront Hotel e para orçamentos mais avantajados, recomendo o Zanzibar Serena Hotel e o Neela Boutique Hotel.
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Onde se hospedar em Nungwi
De Stone Town fomos, com nosso motorista Salim, ao norte da ilha de Zanzibar, e ficamos hospedados na praia de Nungwi, no Hotel Kilimanjaro. O hotel tem uma piscina pequena porém bastante agradável, que foi a diversão das crianças, quartos de bom tamanho, com decoração bastante simples e um banheiro mais simples ainda. O café da manhã, servido individualmente, era ótimo e as opções variavam a cada dia. O Wi-Fi era bastante precário, assim como em qualquer outro lugar da ilha. Se você pretende trabalhar remoto, Zanzibar não é o lugar.
Apesar do Hotel Kilimanjaro ficar perto da praia, e ter algumas opções de restaurantes nas proximidades, o centrinho da vila de Nungwi e as principais praias ficavam a uns 15 – 20 minutos de caminhada. O fato do hotel ficar em frente ao aquário fazia com que houvesse um grande assédio por parte de vendedores na região. Aliás, aí está outra coisa que acontece muito em Zanzibar: vendedores insistentes e inoportunos (achei o assédio dos vendedores pior do que no Marrocos). Vá preparado.
Outras opções na região Nungwi que eu havia pré-selecionado foram o Boutique Ocean View Nungwi, o Diacarisma Boutique Resort Nungwi e o Chikachika Beach B&B – este aqui fica bem próximo ao nosso hotel e fomos lá jantar duas noites, adoramos (o restaurante se chama Cafe Dodoki).
Há diversos resorts de alto padrão de frente para o mar (muitos com praias privativas) e, se seu orçamento permitir, recomendo muito. Ao caminhar pela praia, passamos pelo Turaco Nungwi Resort, pelo Veraclub Sunset Beach e também pelo My Blue Hotel, um mais espetacular que o anterior!
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Onde se hospedar em Paje & Bwejuu
Escolhemos um hotel bem confortável em Bwejuu para nossos últimos dias em Zanzibar: o Sand Beach Boutique Hotel foi, sem dúvida alguma, o melhor hotel de nossa viagem. Se você quer passar uns dias relaxando na piscina do hotel, com um ótimo serviço de quarto e um restaurante bem gostoso no local, é uma boa pedida.
Mas não conte com mergulhos no mar. A praia Bwejuu pode até parecer bonita, porém está lotada de lixo. Garrafas plásticas, embalagens de todo tipo, cacos de vidro, sapatos velhos e sabe-se lá mais o que se misturam às algas trazidas pelo mar, num campo minado de incidentes a cada metro. Uma pessoa do nosso grupo cortou o pé ao caminhar pela praia, levou três pontos e uma semana de antibióticos.
Ali na região, fomos um dia caminhando pela praia para almoçar no restaurante do The African Paradise Beach Hotel: além da comida ser ótima e o atendimento excelente, a praia naquela região tinha visivelmente menos lixo. Entre os dois, eu ficaria com o African Paradise. Outro restaurante em que comemos, que pareceu também uma ótima opção nessa região, foi o Kijani Beach Villas, que conta com chalés lindíssimos de frente para o mar.
Uma amiga que foi a essa região de Zanzibar na mesma época, disse que as praias ao sul de Paje são melhores, com menos lixo. Não fomos até lá, então não posso lhe garantir, porém ela ficou em Jambiani, no New Teddy’s on the Beach e curtiu – o hotel em si parece mais simples que o Sand Beach Boutique Hotel, porém a praia parece melhor, cabe a você decidir.
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Como se locomover no Quênia e Tanzânia
Ao planejar sua viagem e pensar os deslocamentos, há dois pontos importantíssimos a considerar: (1) tanto na Tanzânia quanto no Quênia se dirige na mão inglesa (ou seja, ao contrário do Brasil); (2) o trânsito é caótico, semáforos são matéria rara, faixas de pedestres inexistentes, placas e nomes de ruas então nem sinal delas.
Tudo depende do seu nível de disposição a encarar essa aventura. Nós preferimos nos valer de tours, taxis e ônibus, e em Zanzibar, do onipresente tuc-tuc. Não cheguei a estimar quanto ficaria o aluguel do carro e os gastos com combustível (pelo que vimos, o litro da gasolina estava ao redor de US$ 1,15).
Achei o custo x benefício dos tours que pegamos bastante bom, os prestadores dos serviços foram ótimos e a tranquilidade de não precisar se preocupar com o trânsito caótico valeu todos os centavos investidos. Em Zanzibar, havia diversos pontos de controle policial pelas estradas e, pelo que observamos, uma boa dose de corrupção.
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Documentação para viajar ao Quênia e Tanzânia
Atenção à documentação necessária para essa viagem (ou faça o que eu digo, não faça o que eu faço rsrs)
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Vacinas necessárias para visitar o Quênia e a Tanzânia
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A vacina de Febre Amarela é obrigatória. A vacina é gratuita, oferecida pelo SUS, e uma dose protege por toda a vida. É essencial ter o comprovante internacional de vacinação, que você pode obter pelo site gov.br e prender com um clipe (nada de grampear!) no seu passaporte – estará ali sempre pronto e você nunca mais precisará se preocupar com isso.
Além disso, como falei nesse post, é essencial atualizar a carteirinha de vacinação antes de viajar. Procure um posto de saúde, ou faça a consulta do viajante no SUS caso disponível na sua cidade.
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Visto para o Quênia e Tanzânia
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Brasileiros necessitam de vistos para ingressar tanto no Quênia quanto na Tanzânia.
Para o Quênia, o visto (denominado eTA – Electronic Travel Authorization) deve ser solicitado online e, segundo o site oficial, é deferido em até 72 horas. Custa US$ 30, permite entrada única e é válido por 90 dias após sua emissão. No nosso caso, percebemos que tal visto seria necessário quando tentamos fazer o check-in do voo (pois é, às vezes o planejamento falha…) e foi aquele desespero. Por sorte, em poucas horas recebemos a confirmação por email, com o PDF do visto anexo. Foi solicitado tanto no embarque em São Paulo, quanto ao chegarmos em Nairobi.
Para a Tanzânia, o visto pode ser solicitado online antecipadamente ou na chegada ao país. Porém, pelas informações que obtive na internet, o prazo para deferimento das solicitações online é longo, sendo recomendado que seja solicitado de 2 a 3 meses antes da viagem. Custa US$ 50 e permite uma única entrada e estadia por até 90 dias. Como só descobrimos a necessidade de visto em cima da hora (vergonha!), deixamos para fazer na chegada, no posto de fronteira de Namanga – foi demorado, burocrático, mas deu tudo certo.
Mas não é só isso! Se você pretende ir a Zanzibar, é necessário um seguro saúde específico da ilha. Pode ser feito na chegada, mas recomendo que seja feito antecipadamente online, fica pronto na hora (pagou, levou). Custa US$ 44 por adulto, US$ 22 por criança e vale por 92 dias consecutivos. Há boatos de que a Tanzânia irá expandir essa exigência aos visitantes à sua porção continental, porém no presente momento ainda não é exigido.
Tanto para o Quênia, quanto para a Tanzânia, o passaporte deve ter validade mínima de seis meses a partir da data de entrada no respectivo território.
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Mapa com roteiro completo de nossa viagem ao Quênia, Tanzânia e Zanzibar
Nosso roteiro de dezesseis dias pelo Quênia e Tanzânia, com safari no Serengeti e praia em Zanzibar, está em detalhes no mapa abaixo, é só clicar e salvar na sua conta do Google. Quando você for planejar sua próxima viagem ao leste da África, já sabe por onde começar 😉
Nesse post explico como usar o Google MyMaps para planejar uma viagem, é um recurso muito bom, vale a pena conhecer!
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Como usar esse mapa: Clique na aba localizada no canto superior esquerdo do mapa para acessar várias camadas, incluindo pontos de interesse e rotas. Você pode escolher quais camadas visualizar selecionando-as no check-box correspondente. Para obter detalhes adicionais sobre pontos de interesse específicos, clique nos ícones correspondentes no mapa.
É fácil salvar este mapa em sua conta do Google Maps, basta clicar no ícone de estrela próximo ao título do mapa. Para acessá-lo no seu celular ou computador, abra o Google Maps, toque no botão de menu, vá para “Meus Lugares”, selecione “Mapas” e você encontrará este mapa listado entre os seus mapas salvos.
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Aqui estão os sites que sempre uso para planejar minhas viagens:
– 🛏️ Hospedagem: Booking
– ☀️ Passeios: Civitatis & Get Your Guide
– 📱Chip de celular: e-SIM da Airalo
– 🚗Aluguel de veículos: RentCars
– ⚠️ Seguro-viagem: Real Seguros
– 🧳 Itens de viagem: Amazon
Ainda não garantiu seu seguro viagem? Clique aqui e já faça sua cotação.
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