Natal em Nova Iorque: roteiro completo com o melhor da temporada

Me diga quem não teve, na infância, o sonho de passar um Natal no inverno, com muito frio, neve e todas as árvores recobertas de milhares de luzes ?

Pois finalmente conseguimos: um Natal em Nova Iorque! Realizar sonhos de infância, mesmo que muito tempo depois, é uma das sensações mais deliciosas da vida. E ainda por cima em Nova Iorque, ahhh, não tem coisa melhor neste mundo!

Então bora conosco, passear por Nova Iorque toda enfeitada para o Natal, nesse roteiro completo de 8 dias para aproveitar o melhor da temporada na cidade que nunca dorme.

Eu e meu marido já havíamos ido algumas vezes a Nova Iorque, mas esta foi a primeira vez que visitamos a cidade com nossas filhas, na época com 9 e 10 anos. Como nós já conhecíamos bem a cidade, montamos um roteiro bem legal com as principais atrações, para aproveitar ao máximo o melhor de Nova Iorque no inverno.



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Clima e temperatura em Nova Iorque no Natal

Fomos passar o Natal em NYC acreditando que haveria neve, muita neve! Neve caindo, neve acumulada nas ruas, neve nos parques, neve para todo lado.

Hahaha! Para frustração das crianças de todas as idades, não pegamos neve em Nova Iorque em nenhum dia de nossa semana de Natal. Nevou apenas uma noite, bem pouco, e ao sairmos pela manhã a pouca neve que caíra a noite já havia derretido.

Em compensação, poucos anos antes eu havia estado em NYC na última semana de novembro e peguei uma baita nevasca! Isso só nos mostra o quanto o tempo é imprevisível e que não dá para garantir nada.

Pelo que pesquisei, “White Christmas” (Natais brancos, ou seja, com muita neve) são raros em Nova Iorque. Historicamente, há registros de neve cobrindo o chão no Central Park uma vez a cada 6 anos desde 1912. Como Nova Iorque fica na costa, as temperaturas na cidade tendem a ser um pouco mais amenas que no interior do Estado, o que faz com que a probabilidade de nevar no fim de dezembro seja pequena.

Se você quer ver neve em Nova Iorque, deixe sua visita para janeiro. A decoração de Natal costuma ficar na cidade até dia 7-10 de janeiro, então com um pouco de sorte, você consegue ver a cidade com neve e ainda enfeitada na primeira semana de janeiro.

Mas mesmo sem neve, prepare-se para o frio! Na semana de Natal, pegamos temperaturas de -7°C a 7°C. Na maior parte do tempo, esteve ao redor de 0°C, ou seja, bem frio, mas nada que roupas adequadas não resolvam.

O sol nascia por volta das 7:30 e se punha as 16:30, o que nos dava cerca de 9 horas de luz ao dia e muita oportunidade para ver as luzes acesas – certamente uma das principais atrações da cidade nessa época do ano.

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Onde se hospedar em Nova Iorque

Sem dúvida, a melhor pedida para se hospedar em Nova Iorque é na ilha de Manhattan, que é onde se concentram as principais atrações da cidade.

O problema é que Nova Iorque é uma das cidades mais caras do mundo e qualquer hospedagem por lá, mesmo as mais simplórias, vai custar uma fortuna.

As regiões que mais gosto de ficar é ao sul do Central Park ou em Midtown. São regiões com muitas opções de hospedagem, acesso fácil ao metrô e que dá para ir a pé a diversas atrações.

Nesta semana de Natal em Nova Iorque, ficamos no Renaissance New York Midtown Hotel, na Rua 35 & 7ª Avenida, bem próximo à Macy’s e ao Empire State Building. Nos deram um upgrade e pegamos um quarto muito espaçoso, com uma linda lista de Lower Manhattan (foto abaixo). Achei a localização ótima, fomos a pé a quase tudo, mas o que não falta ali ao redor são estações de metro: 34-Penn Station, 34-Herald Sq, e Times Square.

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Em outra oportunidade, me hospedei no Intercontinental New York Barclay Hotel, hotel excelente e que recomendo muito – e pelo que vi ao fazer esse post, está com o preço levemente melhor que o Renaissance. Fica na Rua 48 próximo à Park Avenue, e bem pertinho da Grand Central Station.

Já me hospedei também no Park Lane New York, por indicação de uma amiga brasileira. Fica na Rua 59, entre a 5ª e a 6ª Avenidas, e o que você mais vai encontrar lá são …. brasileiros! O hotel é o queridinho dos brazucas, é confortável e tem alguns quartos com vista para o Central Park (não o caso do que eu fiquei 😉). Apesar da proximidade ao parque e de ter amado poder dar uma corridinha matinal, prefiro a localização dos outros dois.

A opção mais econômica que já experimentei em Nova Iorque foi o The Watson Hotel, em Hells Kitchen, na Rua 57 próximo à 9ª Avenida. Com uma localização razoável, era próximo ao Central Park e tinha acesso fácil ao metrô na estação do Columbus Circle, mas o hotel era bem caidaço. Valeu pelo custo/benefício, mas é de longe o pior dos que já fiquei na cidade. Não está disponível no Booking.

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O que fazer em Nova Iorque na semana de Natal

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Tivemos oito dias na cidade e montei a programação com as principais atrações para uma primeira visita em família à NYC. Revisitamos os clássicos amados pelos adultos, incluímos atrações que ainda não conhecíamos e outras que são mais voltadas às crianças, e adaptamos tudo para aproveitar o melhor da temporada de Natal. O resultado foi perfeito!

Com pequenas alterações, esse roteiro pode ser realizado em qualquer época do ano.

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Dia 1: Chegada, Union Square Christmas Market e Times Square

O dia da chegada é sempre um desafio. Costumo deixar esse dia livre, para ajustarmos a programação ao estado físico e de espírito do momento.

Deixamos as malas no hotel e partiu andar pela cidade, aproveitando as boas-vindas que a cidade nos deu com um friozinho gostoso de -3ºC.

A primeira parada foi para aplacar a ansiedade das crianças: a Lego Store da 5ª Avenida com a Rua 23, próxima ao Madison Square Park e ao Flatiron Building – um ícone da cidade e um dos meus favoritos.

Depois foi a hora de satisfazer a ansiedade dos adultos: caminhamos até a Strand Bookstore, na Broadway com Rua 12, uma das livrarias independentes mais legais de Nova Iorque.

Dali aproveitamos para conhecer a feira de Natal da Union Square, que estava linda. Não é muito grande, mas tinha bastante variedade entre as barraquinhas, alguns eventos rolando, e aproveitamos para comer um street food por ali mesmo.

Com a noite chegando – as 5h30 da tarde já era breu – bora prá onde? Sim, Times Square! As crianças piraram com todos os neons, uma visão clássica de NYC. Apesar do frio, ainda ficamos um bom tempo por ali antes de dar por encerrado o dia.

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Dia 2: Lower Manhattan, Memorial 9/11, Estátua da Liberdade e luzes da 5ª Avenida

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Wall Street

Nosso primeiro dia inteiro na cidade foi destinado a visitar as atrações do sul da ilha de Manhattan.

Começamos pela Wall Street – que, no fundo, não tem muita coisa, é mais uma caminhada rápida por ali, há alguns prédios históricos, e o famoso touro com sua longa fila de turistas para tirar foto (obviamente não enfrentamos a fila)

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9/11 Memorial & One World Trade Center

Ali perto estava o World Trade Center, palco de um dos eventos mais trágicos da história americana.

Hoje, no local em que ficava cada torre atingida estão dois espelhos d’água em homenagem às quase 3.000 vítimas do atentado de 2001, e também às 6 vítimas do ocorrido em 1993.

A visita ao 9/11 Memorial & Museum é essencial. Eu e meu marido já o havíamos visitado, e deixamos para levar as crianças quando estiverem um pouco maiores. Não porque eu ache que crianças não devam conhecer esses capítulos de nossa história – afinal, já visitamos com elas o Museu Memorial da Paz em Hiroshima e o Túnel da Esperança em Sarajevo – mas simplesmente pois sabemos que, se tudo der certo, ainda voltaremos inúmeras vezes a Nova Iorque e poderemos levá-las assim que tiverem mais bagagem para compreender o que ali ocorreu. Recomendo comprar os ingressos com antecedência.

No mesmo complexo está o One World Trade Center, o arranha-céu levantado como parte do projeto de reconstrução da região atingida pelo ataque terrorista. O observatório é um dos melhores da cidade e, por estar bem no sul da ilha, oferece um panorama bastante diferente dos outros.

O Oculus, parte do Westfield World Trade Center, é um mix de atração turística, shopping e estação de metrô. Por fora rende inúmeras fotos, por dentro tem um design moderno minimalista que uns amam e outros odeiam, mas qualquer que seja seu gosto, vale a pena conhecer.
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Tour para a Estátua da Liberdade

Do 9/11 Memorial é uma curta caminhada até o Battery Park, de onde partem os barcos que fazem o tour para a Estátua da Liberdade.

Um dos monumentos mais famosos do mundo, a Estátua da Liberdade foi um presente da França ao povo americano em 1886. Feita em cobre, a estátua tem 46 metros do pé ao topo da tocha, e 93 metros se incluído o pedestal. É administrado pelo National Park Service dos EUA (o mesmo que administra os parques nacionais).

A visita é feita somente pelo Statue City Cruises, o único operador autorizado a realizar o passeio, e é importante comprar os ingressos com antecedência no site oficial. Há diversos tipos de ticket: o mais simples, que inclui acesso a ilha em que a estátua está situada e a seu museu e à Ellis Island (foi o que fizemos); o que inclui acesso ao pedestal e o que inclui acesso à coroa; as informações completas estão no site do NPS. Foi a primeira vez que fiz esse passeio e foi incrível.

Mas sabia que dá para chegar pertinho da Estátua da Liberdade de graça? Basta pegar o ferry para Staten Island. Fiz isso em uma visita anterior a Nova Iorque e curti. Afinal de contas, grátis, em NYC, não tem muita coisa. O ferry leva cerca de 25 minutos para fazer o trajeto, e chegando lá é só seguir a multidão para reembarcar e voltar à Manhattan com o mesmo ferry. O verdadeiro bate-e-volta.

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Luzes na 5ª Avenida

Depois de tudo isso ainda tivemos energia para dar uma volta pela 5ª Avenida para ver as luzes de Natal.

Que espetáculo! A 5ª Avenida, em condições normais de temperatura e pressão, já é linda, imagina então com todas as lojas, árvores e postes decorados para o Natal. Chega uma hora que você começa a até achar tudo exagerado, mas logo em seguida você cai na real que está passando o Natal em Nova Iorque e fica só olhando e babando (até porque fazer compras por ali é algo que não dá nem para sonhar).

O Rockefeller Center é um dos pontos mais emblemáticos, com sua árvore de Natal, pista de patinação no gelo e observatório Top of the Rock.

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Dia 3: Intrepid Museum, The Vessel & Hudson Yards, High Line & Chelsea Market

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Intrepid Museum

As margens do Rio Hudson, na altura da Rua 46, está o porta-aviões Intrepid, construído durante a 2ª Guerra Mundial, que hoje abriga um museu dedicado à navegação, aviação e exploração espacial americana.

É um museu excelente para visitar com crianças, principalmente as aficionadas por ciências e aviões. Eu, que estou longe disso, achei muito interessante conhecer um porta-aviões real. Além da parafernália esperada para um museu desse tipo, o local tem algumas exposições que realmente valem a pena: um F-14 Tomcat (o avião do Tom Cruise no Top Gun original), um Concorde (que criança dos anos 80 nunca sonhou em andar de Concorde?) e o ônibus espacial Enterprise.

Se visitar um porta-aviões não está no topo da sua lista do que fazer em Nova Iorque, aproveite os museus da cidade: o MoMA e o Guggenhein ficaram de fora do nosso roteiro nesta semana, mas são dois dos meus favoritos na cidade.

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The Vessel & Hudson Yards

A região do Hudson Yards, as margens do Rio Hudson entre as Ruas 30 e 34 concentra diversas atrações, um shopping, torres de escritórios e residenciais, um centro cultural (The Shed) e um deck de observação (The Edge).

Mas o mais legal ali é o The Vessel, uma escultura monumental que você certamente já deve ter visto inúmeras vezes no Instagram. O acesso aos 2500 degraus que te levam a 16 andares de altura, com um visual incrível do entorno, ficou fechado por muito tempo (essa foto é de minha visita em 2019), mas pelas informações do site oficial já foi reaberto.

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High Line

O Hudson Yards fica no extremo norte da High Line, um parque linear dez metros acima do nível da rua construído em uma antiga linha ferroviária. É uma caminhada agradabilíssima, ainda que em todas as vezes que fui estava apinhada de gente. Ao longo dos 2,3km do parque, há diversas esculturas, grafites, bancos e jardins, muitos jardins.

No extremo sul da High Line está o Whitney Museum of American Art, com um acervo permanente bem legal e exposições.

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Chelsea Market

O fim do dia foi no Chelsea Market, uma antiga fábrica de biscoitos da Nabisco, construída em 1890, que hoje abriga inúmeras opções de restaurantes e algumas lojinhas. Acho a estética do lugar linda, ainda que um pouco claustrofóbico.

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Dia 4: Central Park & Museu de História Natural

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Um dos meus programas preferidos de Nova Iorque: passear pelo Central Park e pelos museus ao seu redor.

O Museu de História Natural é um clássico e imperdível, seja numa viagem com crianças, seja só entre adultos – afinal, quem nunca sonhou em passar uma noite no museu? Recomendo fortemente comprar o ingresso com antecedência.

Apesar de eu já ter ido diversas vezes a esse museu, esta foi especial. Lembro claramente da minha primeira visita, nos idos da minha pré-adolescência, e de ter me encantado com os dinossauros e mamutes que até então habitavam somente minha imaginação. Dessa vez, revivi a emoção, pelos olhos das minhas filhas.

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Dia 5: Metropolitan Museum of Art, Brooklyn Bridge & DUMBO

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Metropolitan Museum of Art

Bora de novo para o Central Park, mas desta vez para seu lado leste, na altura da Rua 82, onde está o imperdível Metropolitan Museum of Art.

Mais conhecido como The Met, é o maior museu de arte dos Estados Unidos. Fundado em 1870, o museu abriga uma vasta coleção de mais de dois milhões de obras de arte que abrangem mais de 5.000 anos de história, incluindo peças da antiguidade, arte europeia, asiática e americana.

Não deixe de visitar a ala egípcia, que tem como peça central o Templo de Dendur. Construído por volta de 15 d.C., o templo estava em local que seria inundado pelas águas da Barragem de Assuã e, com auxílio da UNESCO, foi desmontado e transferido, peça por peça, ao Met, onde está em exposição desde 1978.

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Brooklyn Bridge & DUMBO

Estou para conhecer um lugar em Nova Iorque mais apinhado de brasileiros que a Brooklyn Bridge.

Mas não é para menos. A Brooklyn Bridge foi inaugurada em 1883 é linda, as vistas são incríveis, e percorrer seus quase 500 metros, especialmente ao pôr-do-sol, é algo que você não pode deixar Nova Iorque sem ter feito. E além de tudo, é grátis.

Do lado do Brooklyn, ponte termina na região chamada DUMBO, que não tem nada a ver com o elefante, é apenas a sigla de “down under Manhattan Bridge Overpass”. Se você achou que haviam poucos brasileiros na ponte, espere até chegar na esquina da Washington Street e Water Street, onde há a icônica vista da Manhattan Bridge que todo mundo (e eu também) registra.

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Dia 6: Little Island, High Line, Byrant Park e patinação no gelo

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Little Island & Meatpacking District

Little Island é um parque público situado no rio Hudson, na altura da Rua 13, inaugurado em maio de 2021. Projetada sobre uma estrutura flutuante, a ilha possui formas onduladas e é sustentada por postes que se assemelham a flores, criando um ambiente que simula uma ilha natural com colinas e jardins. Há espaços para caminhadas, áreas de estar, um anfiteatro ao ar livre, além de ótimas vistas do horizonte de Manhattan. O acesso à ilha é gratuito.

A poucas quadras dali está o acesso sul da High Line, o Chelsea Market e o Meatpacking District. Esta era a região onde antigamente estavam os matadouros da cidade e que, depois de muito tempo amargando a decadência, foi renovada no início do século e hoje é a meca dos descolados endinheirados.

É possível visitar a Little Island no mesmo dia em que você for a Hudson Yards, caminhando pela High Line.

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Washington Square Park

A Washington Square Park fica entre as Ruas 4 e 6, no início da 5ª Avenida. É dominada pelo Washington Square Arc, uma espécie de arco do triunfo em homenagem a George Washington, mas, na real, não tem muito a ser visto ali. Ao contrário, foi uma das poucas áreas da cidade que visitamos que fiquei um pouco desconfortável com o público frequentador.

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Bryant Park e a patinação no gelo

Patinar no gelo é algo que não pode faltar no Natal em Nova Iorque. Era uma das atividades que as crianças estavam mais ansiosas para fazer, e fomos em grande estilo: no Bryant Park.

O Bryant Park fica atrás da New York Public Library (que também fica decorada para o Natal e vale muito a visita), entre as Ruas 40 e 42, com acesso pela 6ª Avenida.

Na época do Natal, é montada a Bryant Park Winter Village, uma feira de Natal com inúmeras barraquinhas, street food e diversos eventos, mas o carro-chefe do local é mesmo a pista de patinação no gelo.

Para patinar, é necessário reservar horário com antecedência pelo site, os preços variam de acordo com o dia e horário, e se você vai alugar os patins ou usar os seus. Foi a primeira (e até o momento a única) vez que patinei no gelo na vida. Um espetáculo bem ridículo, reconheço, mas não tinha como não tentar, certo? Já as crianças amaram! Também foi a primeira vez delas, mas nada como ser jovem e ter uma certa coordenação motora.

Outras pistas de patinação no gelo icônicas em Nova Iorque no Natal são a do Rockefeller Center e a do Central Park – Wollman Rink. No geral, funcionam do fim de outubro até março; confira as datas precisas nos respectivos sites.

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Ceia de Natal em Nova Iorque

Eis que finalmente é chegado o Natal.

Há diversos restaurantes que oferecem ceia de Natal em Nova Iorque, seja no jantar do dia 24, seja para almoço no dia 25. É imprescindível reservar com antecedência, principalmente se você quiser um restaurante mais bacana.

Eu pesquisei opções e preços, mas achei tudo muito absurdo. Pense em algo como US$100, 115, 125 por pessoa, sem bebidas. Em quatro pessoas, mesmo as crianças pagando menos, iriam uns US$ 500 numa única refeição. Sem condições.

Um dos aplicativos mais usados para reserva de restaurantes em Nova Iorque é o The Fork. Vale a pena pesquisar opções lá, quem sabe você encontra algo mais palatável. Mas não deixe para fazer em cima da hora.

Então fizemos a ceia no melhor estilo pic-nic no hotel. Compramos sushis, salada, queijos, castanhas, muitas frutas, alguns doces e foi uma delícia.

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Dia 7: Museu da Matemática, Times Square, e mais patinação no gelo

Dia 25 de dezembro é uma data complicada para turistar em qualquer país com grande comunidade cristã. A maioria absoluta das atrações está fechada, e pode até ser difícil conseguir um lugar decente para comer.

Pesquisei com antecedência, dentre os locais que queríamos visitar, qual estaria aberto no dia 25: o Museu da Matemática.

O National Museum of Mathematics, ou MoMath, fica na 5ª Avenida com a Rua 26, em frente ao Madison Square Park. É um museu interativo dos mais legais que já visitei. Se você já levou suas crianças a um Children’s Museum nos EUA, sabe como elas curtem esse tipo de lugar – pense num Museu Catavento de São Paulo turbinado. O MoMath foca em atividades interativas relacionadas à matemática e física, tudo hands-on (manipulável) e com diversos experimentos que as crianças podem participar.

Para almoço no dia de Natal, ou você faz uma reserva num restaurante bacaninha e deixa o equivalente ao que gastaria em três dias na cidade; ou você segue esta dica: almoce num bairro de forte influência oriental. Será fácil achar restaurantes abertos, sem filas e com preços usuais.

Escolhemos a Koreatown, a região coreana de Nova Iorque, entre as Ruas 31 e 33 e a 5ª e a 6ª Avenida. Andando pela Rua 32, encontramos um pequeno restaurante, sem filas, e a comida deliciosa.

Como era Natal, deixamos as crianças escolherem a atividade do período da tarde. Adivinhem? Bora de novo para a pista de patinação do Bryant Park!

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Dia 8: Empire State Building e retorno à casa

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Decks de observação em Nova Iorque

Para o “gran finale” de nossa semana de Natal em Nova Iorque, havíamos combinado com as crianças que subiríamos em algum dos cinco decks de observação da cidade:

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Eu já havia visitado três desses. O Summit tinha sido aberto há poucas semanas e era “a” atração da cidade, e teria sido a minha escolha.

Mas estávamos hospedados no Renaissance New York Midtown Hotel, bem próximo ao Empire State, de forma que acabamos fazendo muita coisa ali na região, e usávamos o edifício como ponto de referência para nos localizarmos.

Quando perguntamos às crianças a qual deck de observação elas queriam ir, qual escolheram? Sim, o Empire State.

O Empire State Building é um dos arranha-céus mais icônicos de Nova Iorque e, inaugurado em 1931, foi o primeiro deck de observação da cidade. Localizado na 5ª Avenida, entre as Ruas 33 e 34, o edifício conta com dois decks de observação: um no 86º andar e outro no 102º, ambos oferecendo, na minha opinião, as vistas panorâmicas mais impressionantes da cidade. Em 2019 foi concluída uma grande renovação, principalmente nos espaços de exibição do 2º e 80º andares, e mesmo já o tendo visitado mais de uma vez antes, valeu muito a pena – parte do King Kong é sensacional, não perca!

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Outras atrações da época de Natal em Nova Iorque

Nossa semana de Natal em Nova Iorque foi intensa! Mas mesmo tendo aproveitado cada segundo ao máximo, a cidade oferece inúmeras outras atividades na época de Natal que valem a pena conhecer:

– No bairro de Dyker Heights, no Brooklyn, as luzes natalinas são o destaque: as casas dos moradores são decoradas todas as luzes possíveis e imaginárias, igual (ou melhor) o que vemos nos filmes americanos.

No Jardim Botânico de Nova Iorque acontece o “NYBG Glow“, uma exibição noturna de luzes que ilumina as trilhas, estufas e jardins – está no topo da minha lista para a próxima visita a Nova Iorque nessa época do ano. Há também um Holiday Train Show pelos jardins.

– Para quem gosta de musicais, o Radio City Music Hall apresenta o “Christmas Spectacular“, um show de dança e música estrelado pelas Rockettes, no melhor estilo Broadway.

Espero que tenham gostado de nossa programação com esse roteiro de 8 dias para aproveitar o melhor da temporada de Natal em Nova Iorque.

Confira outras sugestões para curtir a temporada de Natal ao redor do mundo, pelas amigas da blogagem coletiva “Viagens por Escrito”:

O Natal no centro de Portugal, por Descobrir Viajando

15 Mercados de Natal para conhecer na Europa em 2024, por Viaja que Passa

Roteiro 3 dias em Munique: Roteiro 3 dias em Munique (com Mercadinho de Natal!), por Voyajando Blog

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